Há livros que nos deixam quase sem palavras e "As crônicas marcianas" de Bradbury é um deles.
Inicialmente eu estranhei que o que era esperado ser ficção-científica não tinha tanto esse sentido. Portanto, leitor, esteja avisado. E esteja avisado também que você encontrará um excelente livro, que é difícil de definir, está além da ficção-científica propriamente dita, pois seus contos podem ser lidos como crítica social e política, homenagem a grandes escritores por vezes mal vistos pela crítica em razão de suas produções literárias fugirem aos canones estabelecidos (Poe, Lovecraft, Shelley, Stoker, Wells, etc), libelo pacifista, poesia em prosa. E que poesia!
São contos que se interligam e formam um história de humanismo e ao mesmo tempo de terror surgidas dos conflitos humanos, das leis e normas estúpidas que condenam tantos e absorvem poucos privilegiados e que, enfim, questionam: "o que somos nós, a humanidade? Temos solução?" A resposta, em forma de um conto muito poético, é positiva. Mas para tanto, precisamos ser algo mais. E para saber essa resposta, é preciso ler "As Crônicas Marcianas".
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As Crônicas Marcianas - Graphic Novel (Português) Capa comum – 1 abril 2012
por
Ray Bradbury
(Autor),
Dennis Calero
(Autor)
Ray Bradbury
(Autor)
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R$29,90 | R$15,00 |
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ISBN-108525051543
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ISBN-13978-8525051547
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Edição1ª
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EditoraGlobo Livros Graphics
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Data da publicação1 abril 2012
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IdiomaPortuguês
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Dimensões22.6 x 15.2 x 1 cm
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Número de páginas160 páginas
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Detalhes do produto
- Editora : Globo Livros Graphics; 1ª edição (1 abril 2012)
- Idioma : Português
- Capa comum : 160 páginas
- ISBN-10 : 8525051543
- ISBN-13 : 978-8525051547
- Dimensões : 22.6 x 15.2 x 1 cm
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Ranking dos mais vendidos:
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Após uma grande decepção com Fahrenheit 451, apenas dei esta nova chance a Bradbury por indicação de um amigo, e não me arrependi. Crônicas Marcianas é com folga melhor e mais interessante que a afamada distopia do autor, não obstante tratar-se de um sci-fi bastante soft, e inevitavelmente um tanto defasado no tempo, já que se trata de uma obra antiga, anterior a muitas descobertas importantes sobre o planeta vermelho. No geral recomendo a leitura a todos os fãs de ficção-científica; Bradbury escreve com paixão e poesia, e é impossível não se encantar com a sua visão futurista acerca da realização do sonho humanista da colonização de Marte.
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50 PRINCIPAIS AVALIADORES
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Primeiro livro de Ray Bradbury que leio. Matei um desejo de muitos anos, não me arrependi. Valeu a pena cada minuto investido na leitura deste livro.
Para quem gosta de ficção científica, é leitura obrigatória.
É datado sim, afinal foi escrito no final dos anos 1940 e publicado em livro como uma série de contos em 1954.
Nesta época havia uma paranóia, principalmente dos americanos de que o mundo terminasse numa hecatombe nuclear.
A história se passa no futuro longínquo dos anos 1999 a 2026.
Conta desde a primeira expedição até a última.
Os humanos conseguiram vir a Marte e coloniza-lo, mas para isso tiveram que destruí-lo também, do mesmo jeito que destruiram a terra.
O livro é um pouco depressivo por este clima de destruição.
A imaginação do Ray Bradbury por outro lado é brilhante.
Algumas curiosidades por falta de informação na época que foi escrito como a cor do planeta terra ser definida como verde e não azul como conhecemos.
O último conto do livro fecha a saga com uma esperança em duas famílias distintas que ficaram e se propuseram a repopular o planeta Marte, e a última cena relatada por Ray:
Chegaram ao canal…
…os marcianos estavam lá, estavam lá refletidos no canal, onde o pai, a mãe e os três filhos ficaram olhando para eles, refletidos na água, por um longo tempo, longo tempo silencioso...
Para quem gosta de ficção científica, é leitura obrigatória.
É datado sim, afinal foi escrito no final dos anos 1940 e publicado em livro como uma série de contos em 1954.
Nesta época havia uma paranóia, principalmente dos americanos de que o mundo terminasse numa hecatombe nuclear.
A história se passa no futuro longínquo dos anos 1999 a 2026.
Conta desde a primeira expedição até a última.
Os humanos conseguiram vir a Marte e coloniza-lo, mas para isso tiveram que destruí-lo também, do mesmo jeito que destruiram a terra.
O livro é um pouco depressivo por este clima de destruição.
A imaginação do Ray Bradbury por outro lado é brilhante.
Algumas curiosidades por falta de informação na época que foi escrito como a cor do planeta terra ser definida como verde e não azul como conhecemos.
O último conto do livro fecha a saga com uma esperança em duas famílias distintas que ficaram e se propuseram a repopular o planeta Marte, e a última cena relatada por Ray:
Chegaram ao canal…
…os marcianos estavam lá, estavam lá refletidos no canal, onde o pai, a mãe e os três filhos ficaram olhando para eles, refletidos na água, por um longo tempo, longo tempo silencioso...
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Avaliado no Brasil em 4 de abril de 2019
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Publicadas em revistas de ficção “Pulp FIction” no final dos anos 50, foram reunidas pelo autor nos fins dos anos 60.
Temos de tudo um pouco, pois algumas crônicas se passam em Marte e outras na Terra, em algumas o sonho de partir, em outras o desejo de voltar e a espera e a capacidade do ser humano de se superar e surpreender tanto pelo lado bom como pelo mal.
Embora as crônicas não tenham uma sequência estruturada, alguns personagens vão reaparecendo ao longo das demais crônicas, dando uma certa continuidade e despertando um maior interesse, pois vocês acaba encontrando alguns trinta anos após a crônica inicial e em algumas fica sabendo o que aconteceu com antigos personagens.
Embora possa parecer alguma coisa um tanto tola as crônicas colocam situações e questionamento sociais da época de uma forma muito inteligente e sensível. A guerra fria, a certeza da destruição da terra pela eminente guerra atômica, o racismo, a destruição de novos povos, a esperança de dias melhores, a fuga de um mundo deteriorado e por aí vai.
A crônica em que os negros partem da Terra de uma maneira inesperada, deixando os brancos desesperados com a sua partida é brilhante pelos detalhes e sutilezas.
Todas sem exceção vão além de uma simples ficção, de uma maneira ou outra acabam surpreendendo o leitor e o deixam com o que pensar por algum bom tempo após o fim do livro.
Temos de tudo um pouco, pois algumas crônicas se passam em Marte e outras na Terra, em algumas o sonho de partir, em outras o desejo de voltar e a espera e a capacidade do ser humano de se superar e surpreender tanto pelo lado bom como pelo mal.
Embora as crônicas não tenham uma sequência estruturada, alguns personagens vão reaparecendo ao longo das demais crônicas, dando uma certa continuidade e despertando um maior interesse, pois vocês acaba encontrando alguns trinta anos após a crônica inicial e em algumas fica sabendo o que aconteceu com antigos personagens.
Embora possa parecer alguma coisa um tanto tola as crônicas colocam situações e questionamento sociais da época de uma forma muito inteligente e sensível. A guerra fria, a certeza da destruição da terra pela eminente guerra atômica, o racismo, a destruição de novos povos, a esperança de dias melhores, a fuga de um mundo deteriorado e por aí vai.
A crônica em que os negros partem da Terra de uma maneira inesperada, deixando os brancos desesperados com a sua partida é brilhante pelos detalhes e sutilezas.
Todas sem exceção vão além de uma simples ficção, de uma maneira ou outra acabam surpreendendo o leitor e o deixam com o que pensar por algum bom tempo após o fim do livro.
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