Sabe aquela história que é contada para você se sentir ao lado da protagonista? Foi assim que me senti com a Claire enquanto lia o Blasfêmia. A narrativa é envolvente e bem detalhada, tanto na parte dos sentimentos dos personagens (que o que para mim é o principal nos livros), quando a visão real que ajuda imaginar as cenas. Na estrutura ainda gostei de os capítulos serem alternados, sendo que o que acontecia no passado justificava as ações presentes (quando você ler, preste bem atenção nisso para o seu final ficar melhor).
Sobre a história em si, tive certa identificação pessoal, pois a protagonista é jornalista e veio de uma cidade pequena. Mesmo se passando nos Estados Unidos, os hábitos bizarros dos moradores são os mesmos do que vivi aqui no Brasil. Sobre o ritmo, o começo pode parecer um tanto confuso e arrastado, mas vi que isso é um elemento de narração para expressar como a Claire via tudo em Salina. Já a virada final é o melhor de tudo, com elementos de conspiração, seitas de deuses antigos e, principalmente, quão assustadoras podem ser as motivações das pessoas.
O livro termina com belos ganchos de continuação. E eu quero ler assim que virarem novas histórias.
PS: Em vários momentos imaginei a história como uma temporada de True Detective ou mesmo Fargo.
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