Ofertas de vendedores na Amazon
+R$ 10,00 de envio
81% positivo nos últimos 12 meses
79% positivo nos últimos 12 meses

Baixe o aplicativo Kindle gratuito e comece a ler livros Kindle instantaneamente em seu smartphone, tablet ou computador, sem precisar de um dispositivo Kindle. Saiba mais
Leia instantaneamente em seu navegador com o Kindle Cloud Reader .
Usando a câmera do seu celular, digitalize o código abaixo e baixe o app Kindle.


Saiba mais
Cartas brasileiras - Correspondências históricas, políticas, célebres, hilárias e inesquecíveis que marcaram o país Capa comum – 21 novembro 2017
Preço | Novo a partir de | Usado a partir de |
Melhorar sua compra
- Número de páginas288 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraCompanhia das Letras
- Data da publicação21 novembro 2017
- Dimensões27.4 x 20 x 1.8 cm
- ISBN-108535927794
- ISBN-13978-8535927795
Clientes que visualizaram este item também visualizaram
Da editora

Uma seleção espirituosa e diversificada de 80 cartas brasileiras, ilustrada por dezenas de imagens e fac-símiles das correspondências originais
As cartas vêm acompanhadas de breves contextualizações, que conduzem o leitor a um passeio inusitado pela história.
Com cartas de Olga Benário, Chico Buarque, Lampião, Renato Russo, Hilda Hilst, Ana Néri, Paulo Leminski, Ana Cristina Cesar, Olavo Bilac, Clarice Lispector, Tarsila do Amaral, Dorival Caymmi, Lygia Clark, Santos Dumont, Oscar Niemeyer, Maysa, Getúlio Vargas, Carlos Drummond de Andrade e muitos outros.
Edição colorida em tamanho especial: 20,7 x 27,5 cm.

Alguns dos fac-símiles que integram a coletânea
Nesta carta ao escritor e crítico paulista Régis Bonvicino, o poeta curitibano Paulo Leminski preenche as duas folhas datilografadas com uma mistura de declaração de princípios, profissão de fé, ego trip e manifesto da estética “marginal”.

Algumas cartas são acompanhadas por fac-símiles
Com participação menor no crime “Grande Assalto ao Trem”, de 1963, o inglês Ronald Biggs fugiu da cadeia e se refugiou no Brasil, país em que constituiu família e do qual nunca foi extraditado. Nesta carta ao colecionador inglês Gary King, Biggs atesta: "O crime não compensa!".

Algumas cartas são acompanhadas de fac-símiles
Mário de Andrade foi o mais prolífico missivista da literatura brasileira — e dedicava atenção a todos. Nesta carta ao jovem poeta “Pimentel Redondo”, pseudônimo de Araldo Alexandre de Almeida Souza, Mário responde com uma hábil mistura de rigor e carinho.

Algumas cartas são acompanhadas de fac-símiles
A estilista Zuzu Angel tornou‑se uma incansável adversária da ditadura militar a partir de 1971, quando seu filho Stuart Jones foi torturado e morto no Centro de Informações da Aeronáutica. Nesta carta, ela responde à mulher de um general que lhe escrevera para dizer que todo mundo morre.

Paulo Leminski

Ronald Biggs

Mário de Andrade

Zuzu Angel
A intimidade dos personagens que fizeram história, entre eles:
|
|
|
|
---|---|---|---|
Charles DarwinDurante sua travessia pelo Atlântico, Charles Darwin, então com 23 anos, fez uma parada no Brasil. De Salvador, escreveu ao pai, contando suas impressões sobre as terras brasileiras: "O raro e glorioso prazer de caminhar entre essas flores e essas árvores só pode ser compreendido por quem tiver a experiência". |
Ana NériEm 1865, aos 50 anos e com três filhos lutando na Guerra do Paraguai, Ana Néri decidiu acompanhá-los, juntando-se ao batalhão como enfermeira. O pedido é feito por carta ao presidente da província da Bahia. Um de seus filhos morreria na guerra, mas Ana entraria para a história como a madrinha da enfermagem no Brasil. |
Bertha LutzCientista e líder das sufragistas no Brasil, Bertha Lutz escreveu para editora da Revista da Semana de 1918, defendendo uma sociedade em que a mulher deve “tornar‑se capaz de cumprir os deveres políticos que o futuro não pode deixar de repartir com ela”. A luta deu resultado, e as mulheres conquistaram o direito ao voto em 1932. |
Machado de AssisMachado de Assis e Carolina Augusta Xavier de Novais casaram-se em 1869, dando início a uma serena relação de 35 anos. Carolina morreu em 1904, mergulhando o escritor numa tristeza profunda. Numa carta para o amigo Joaquim Nabuco, ele lamenta: “Foi‑se a melhor parte da minha vida, e aqui estou só no mundo.” |

O que há de melhor, mais original e imprescindível em nosso país — a partir dos olhos de figuras extraordinárias
P.S.: Para dizer toda a verdade, devo convir que os 950 mil dólares do Nobel cairiam muito bem no bolso de um romancista português ou brasileiro, pobre de marré, marré.
— De Jorge Amado para José Saramago e Pilar Del Río, 1994

O que há de melhor, mais original e imprescindível em nosso país — a partir dos olhos e da intimidade de figuras extraordinárias
Enquanto estou aqui gravando tua fita, o som das músicas que são da gente é uma faca que me corta, corta tanto que a dor está rindo pelo conseguido.
— De Maysa para Carlos Alberto, 1975

O que há de melhor, mais original e imprescindível em nosso país — a partir dos olhos e da intimidade de figuras extraordinárias
Queria era te dizer que te amo, que preciso de você. Quero você mais do que tudo que já quis. Queria te dizer também que não sei como achava graça nas coisas antes de você surgir, porque eu sinto uma falta incrível de você.
— De Elis Regina para João Marcello Bôscoli, 1971

O que há de melhor, mais original e imprescindível em nosso país — a partir dos olhos e da intimidade de figuras extraordinárias
Amo-te, amo-te! Como é bom poder enfim dizer o que nos enchia o coração! Amo-te, amo- te, amo-te cegamente, loucamente, mais que a tudo! Amo-te porque és para mim a melhor, a mais pura, a mais santa de todas as criaturas.
— De Olavo Bilac para Amélia de Oliveira, 1887

Jorge Amado

Maysa

Elis Regina

Olavo Bilac
Você ainda não tem um Kindle? Compre seu Kindle aqui, ou baixe um app de leitura Kindle GRÁTIS.
Detalhes do produto
- Editora : Companhia das Letras; 1ª edição (21 novembro 2017)
- Idioma : Português
- Capa comum : 288 páginas
- ISBN-10 : 8535927794
- ISBN-13 : 978-8535927795
- Dimensões : 27.4 x 20 x 1.8 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 35,519 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 38 em Literatura Nacional
- Nº 227 em Livros de Ensaios e Correspondências
- Avaliações dos clientes:
Sobre o autor

Descubra mais livros do autor, veja autores semelhantes, leia blogs de autores e muito mais
Avaliações de clientes
5 estrelas |
|
82% |
4 estrelas |
|
11% |
3 estrelas |
|
8% |
2 estrelas 0% (0%) |
|
0% |
1 estrela 0% (0%) |
|
0% |
As avaliações de clientes, incluindo as avaliações do produto por estrelas, ajudam os clientes a saberem mais sobre o produto e a decidirem se é o produto certo para eles.
Para calcular a classificação geral por estrelas e o detalhamento percentual por estrelas, não usamos uma média simples. Em vez disso, nosso sistema considera coisas como o quão recente é uma avaliação e se o avaliador comprou o produto na Amazon. As avaliações também são analisadas para verificar a confiabilidade.
Saiba mais sobre como as avaliações de clientes funcionam na Amazon
Avaliado no Brasil em 19 de julho de 2019
Principais avaliações do Brasil
Ocorreu um problema para filtrar as avaliações agora. Tente novamente mais tarde.
A verdade é que esse livro, (muito bem) organizado pelo escritor, crítico literário e jornalista Sérgio Rodrigues, chegou à minha estante por um motivo mesquinho: fazer trio com outros dois, de origem estrangeira que eu julgava de mesmo “espécime”. São eles: “LISTAS EXTRAORDINÁRIAS” (Companhia das Letras – 2016) e “CARTAS EXTRAORDINÁRIAS” (Companhia das Letras – 2017), ambos organizados pelo britânico Shaun Usher. Não que os dois primeiros (os estrangeiros) sejam ruins (são excelentes!), mas a nossa versão é muito melhor.
Só alguém que faz literatura e entende de literatura, como Sérgio Rodrigues, poderia extrair das correspondências uma sutileza literária que os pares estrangeiros não chegaram nem perto. Alguns títulos dos resumos das cartas são literatura pura. “Melhor um ladrão que dois” (do padre Antônio Vieira para D. João IV); “Ser puta no Caribe é um barato” (de “Giselle” para José Carlos Oliveira); “Caipiras em Paris?” (de Tarsila do Amaral para Mário de Andrade e vice-versa); “Um japonês nos atropelou” (de Jorge Amado para José Saramago); “Acho que virei antropófaga” (de Lygia Clark para Hélio Oiticica); “O bicho homem é muito pretensioso” (do gato de Nise da Silveira para o gato de Marco Lucchesi).
E para concluir com bichos, um título, a meu ver, genial, que poderia facilmente ser título de livro: “Com a dignidade dos cães”, carta de amor da cantora Maysa para o ator Carlos Alberto, que aqui – para vossas degustações – reproduzo o trecho final: “(...) E por falar em rir, como é triste o som de um violino quando a gente está triste. Nunca tinha percebido isso. Ao contrário, sempre achei que o violino era o rei da demagogia. Que nada, amor. É um puta sabe-tudo, companheiro pacas, e chora tão bonito quanto eu. Volta amor, porque fiquei aqui. Te amo.”
Não preciso dizer mais nada, né? “CARTAS BRASILEIRAS”, tome cinco estrelas!

Avaliado no Brasil em 19 de julho de 2019
A verdade é que esse livro, (muito bem) organizado pelo escritor, crítico literário e jornalista Sérgio Rodrigues, chegou à minha estante por um motivo mesquinho: fazer trio com outros dois, de origem estrangeira que eu julgava de mesmo “espécime”. São eles: “LISTAS EXTRAORDINÁRIAS” (Companhia das Letras – 2016) e “CARTAS EXTRAORDINÁRIAS” (Companhia das Letras – 2017), ambos organizados pelo britânico Shaun Usher. Não que os dois primeiros (os estrangeiros) sejam ruins (são excelentes!), mas a nossa versão é muito melhor.
Só alguém que faz literatura e entende de literatura, como Sérgio Rodrigues, poderia extrair das correspondências uma sutileza literária que os pares estrangeiros não chegaram nem perto. Alguns títulos dos resumos das cartas são literatura pura. “Melhor um ladrão que dois” (do padre Antônio Vieira para D. João IV); “Ser puta no Caribe é um barato” (de “Giselle” para José Carlos Oliveira); “Caipiras em Paris?” (de Tarsila do Amaral para Mário de Andrade e vice-versa); “Um japonês nos atropelou” (de Jorge Amado para José Saramago); “Acho que virei antropófaga” (de Lygia Clark para Hélio Oiticica); “O bicho homem é muito pretensioso” (do gato de Nise da Silveira para o gato de Marco Lucchesi).
E para concluir com bichos, um título, a meu ver, genial, que poderia facilmente ser título de livro: “Com a dignidade dos cães”, carta de amor da cantora Maysa para o ator Carlos Alberto, que aqui – para vossas degustações – reproduzo o trecho final: “(...) E por falar em rir, como é triste o som de um violino quando a gente está triste. Nunca tinha percebido isso. Ao contrário, sempre achei que o violino era o rei da demagogia. Que nada, amor. É um puta sabe-tudo, companheiro pacas, e chora tão bonito quanto eu. Volta amor, porque fiquei aqui. Te amo.”
Não preciso dizer mais nada, né? “CARTAS BRASILEIRAS”, tome cinco estrelas!







Entretanto, é inegável seu valor sentimental e a importância histórica, como comprova as 80 cartas reunidas neste livro que, compiladas pelo jornalista e escritor Sérgio Rodrigues, foram inspiradas em outra publicação da Companhia das Letras: “Cartas Extraordinárias”, de Shaun Usher.
Quem abre “Cartas Brasileiras” é uma ginasiana que, no ano de 1959, pediu maiores informações sobre Brasília ao presidente JK em virtude de um trabalho escolar. O encerramento cabe a psiquiatra Nise da Silveira que, trinta e cinco anos depois, escreveu uma carta em nome de seu gato para a gata do escritor e amigo Marcos Luchesi.
O livro apresenta uma eclética reunião de remetentes e destinatários, formada por artistas, políticos, intelectuais, pessoas comuns e cabeças coroadas. Por sinal, nem todos são brasileiros, mas escreveram sobre o país em suas correspondências, como Albert Einstein indicando à Academia Real Sueca o Marechal Rondon para o Prêmio Nobel da Paz.
Da carta enviada por Pero Vaz de Caminha a D. Manuel I (01/05/1500) até a de Michel Temer para Dilma Rousseff (07/12/2015), há de tudo um pouco: declaração de amor, testamento, pêsames, despedida, enfim, cartas que são capazes de fazer rir e emocionar, atrair polêmica, despertar a curiosidade, causar surpresa ou indignação, como a solicitação dos Congregados Marianos para o Ministro da Justiça tornar mais rigorosa a censura durante a Ditadura.
Infelizmente, na apresentação, Sérgio Rodrigues afirma que algumas missivas relevantes, que foram pré-selecionadas, acabaram ficando de fora devido a entraves burocráticos ou ao veto dos detentores de seus direitos. Em contrapartida, acredito que haja um extenso material para um segundo volume.
Quanto aos aspectos físicos da edição, em capa brochura com abas, o livro foi impresso em papel de alta gramatura e está bem diagramado. Com um elegante projeto gráfico, ele apresenta fac-símiles das correspondências originais, dezenas de fotos e textos que auxiliam o entendimento do leitor. Contudo, senti falta do formato em capa dura, fica a sugestão.

Avaliado no Brasil em 1 de janeiro de 2018
Entretanto, é inegável seu valor sentimental e a importância histórica, como comprova as 80 cartas reunidas neste livro que, compiladas pelo jornalista e escritor Sérgio Rodrigues, foram inspiradas em outra publicação da Companhia das Letras: “Cartas Extraordinárias”, de Shaun Usher.
Quem abre “Cartas Brasileiras” é uma ginasiana que, no ano de 1959, pediu maiores informações sobre Brasília ao presidente JK em virtude de um trabalho escolar. O encerramento cabe a psiquiatra Nise da Silveira que, trinta e cinco anos depois, escreveu uma carta em nome de seu gato para a gata do escritor e amigo Marcos Luchesi.
O livro apresenta uma eclética reunião de remetentes e destinatários, formada por artistas, políticos, intelectuais, pessoas comuns e cabeças coroadas. Por sinal, nem todos são brasileiros, mas escreveram sobre o país em suas correspondências, como Albert Einstein indicando à Academia Real Sueca o Marechal Rondon para o Prêmio Nobel da Paz.
Da carta enviada por Pero Vaz de Caminha a D. Manuel I (01/05/1500) até a de Michel Temer para Dilma Rousseff (07/12/2015), há de tudo um pouco: declaração de amor, testamento, pêsames, despedida, enfim, cartas que são capazes de fazer rir e emocionar, atrair polêmica, despertar a curiosidade, causar surpresa ou indignação, como a solicitação dos Congregados Marianos para o Ministro da Justiça tornar mais rigorosa a censura durante a Ditadura.
Infelizmente, na apresentação, Sérgio Rodrigues afirma que algumas missivas relevantes, que foram pré-selecionadas, acabaram ficando de fora devido a entraves burocráticos ou ao veto dos detentores de seus direitos. Em contrapartida, acredito que haja um extenso material para um segundo volume.
Quanto aos aspectos físicos da edição, em capa brochura com abas, o livro foi impresso em papel de alta gramatura e está bem diagramado. Com um elegante projeto gráfico, ele apresenta fac-símiles das correspondências originais, dezenas de fotos e textos que auxiliam o entendimento do leitor. Contudo, senti falta do formato em capa dura, fica a sugestão.




Mas, como amante desse tipo de escrita tenho certeza de que fiz uma excelente compra.
A carta inicial, escrita em julho/1959 de uma estudante da 4ª série ginasial é sensacional.
E segue-se outras muito interessantes.
Liliane de Paula Martins

Avaliado no Brasil em 16 de setembro de 2019
Mas, como amante desse tipo de escrita tenho certeza de que fiz uma excelente compra.
A carta inicial, escrita em julho/1959 de uma estudante da 4ª série ginasial é sensacional.
E segue-se outras muito interessantes.
Liliane de Paula Martins
