66/2019
Kevin Breel participou de um TED aos 19 anos, falando de sua depressão e este livro aprofunda sua fala. “Não é que você queira morrer. Ninguém realmente quer, a meu ver. Eu com certeza nunca quis. Só que eu não tinha mais vontade de viver” (p. 155). “Naquela noite, [...] coloquei a caneta no papel e escrevi meu bilhete de despedida. Comecei com uma desculpa simples à minha mãe e à minha irmã. Eu sabia que seria duro para elas. Elas de fato me amavam e eu as amava também, mas por alguma razão, aquilo simplesmente não era suficiente” (p. 170). “Antes, quando eu pensava na possibilidade de acabar com a minha própria vida, tinha a impressão de que er algo bonito. Artístico até. Algo como uma alma torturada reivindicando seu direito de controlar o próprio destino. [...] Mas agora, sentado ali, começando a escrever o bilhete, exaurido pelo vazio tanto do meu quarto quanto da minha vida, não via nisso nada nem remotamente bonito. Era sombrio. Repulsivo. [...] Tudo que eu conseguia sentir era esse sentimento fervilhante e abrasivo de traição. Claro, eu estava traindo a minha família e os meus amigos. Mas, mais no fundo, eu achava que estava traindo a mim mesmo. [...]
Demorei muitas horas mais - longas e pesadas horas - para aceitar completamente que a morte não seria a minha salvação. Que eu mesmo teria que ser” (p. 172-173). “Colocar as palavras no papel para explicar por que eu estava pondo fim à minha vida foi inquestionavelmente o que a salvou. Pela primeira vez, tudo aquilo não estava apenas em algum lugar dentro de mim. Estava fora » (p. 174). « Às vezes você precisa mergulhar fundo na escuridão para conseguir apreciar a luz. Outras vezes você está profunda e perigosamente deprimido e precisa encarar isso. Precisa saber a diferença. Se não sabe, converse com alguém. Agora. E lembre-se: ninguém jamais viveu uma vida significativa dormindo o dia todo, preocupando-se à noite toda e morrendo de medo de contar a alguém sobre os próprios problemas » (p. 177). “Repita comigo: eu não sou a coisa mais importante do mundo. Mas isso não faz de mim alguém sem importância. Faz de mim alguém simplesmente humano” (p. 205).
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