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Eden 5: It's an Endless World! Capa comum – 1 janeiro 2013
- Número de páginas450 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraEditora JBC
- Data da publicação1 janeiro 2013
- Idade de leitura16 anos e acima
- Dimensões20.2 x 13.4 x 2.4 cm
- ISBN-108545701381
- ISBN-13978-8545701385
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Detalhes do produto
- Editora : Editora JBC; 5ª edição (1 janeiro 2013)
- Idioma : Português
- Capa comum : 450 páginas
- ISBN-10 : 8545701381
- ISBN-13 : 978-8545701385
- Idade de leitura : 16 anos e acima
- Dimensões : 20.2 x 13.4 x 2.4 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 153,972 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 3,846 em Mangá HQs, Mangás e Graphic Novels
- Avaliações dos clientes:
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Começando pelo roteiro do volume, eu gostei mais da primeira parte (lembrando que as edições da JBC são em tamanho de dois tankos, equivalendo a dois volumes do mangá original). Na primeira tanto a motivação dos personagens como o ato de situar aquilo que ele estava fazendo no universo que ele criou é essencial para que a fórmula funcionasse. Se não tivesse os aeons no final do arco, dava para colocar a história nos dias atuais. A mensagem que ela passa também é poderosa. Gostei que para compor o roteiro desta primeira parte, o autor pesquisou bastante sobre a cultura uigur e as relações deles com os chineses han. A segunda parte tentou trazer a história de volta ao aspecto ficção científica. O roteiro puxa um pouco mais para o lado científico com discussões sobre consciência. Achei truncado porque o autor fez uma transição de tempo estranha. No trecho, é dito que se passaram 6 meses desde a morte de Pedro, mas a impressão que fica é que o espaço de tempo foi maior. Elijah parece mais velho e mais experiente. Muito mais velho e experiente... nem parece com o menino inseguro do volume anterior. Me pareceu estranho pelo espaço de tempo que foi. Mesmo com todas as experiências ruins que o Elijah passou, uma mudança dessas é muito brusca.
Novamente é preciso separar a história em dois momentos para falar da arte. Na primeira metade a ação de passa dentro da refinaria. Tudo se passa no interior dela. Gostei desse elemento claustrofóbico que é ampliado na parte final deste arco com a invasão. O espaço parece muito apertado e o autor consegue passar muito bem essa impressão. Curti também o fato de Endou ter pesquisado um pouco sobre a cultura muçulmana. Tem alguns detalhes bem legais que passam longe da percepção do leitor: Mari-Han orando para Meca em um tapete típico, alguns soldados usando uma touca típica ou a vila no interior da China. Detalhes esses que dão riqueza e situam bem a história proposta pelo autor. A segunda metade pode ser dividida entre a apresentação do novo vírus e a investigação. Gostei bastante do efeito chocante do discloser e até mesmo da formação dos coloides. Dá uma sensação de terror mesmo; fiquei pensando se os coloides vão ou não avançar para outras partes do mundo.
"Enquanto a economia ditar as regras do mundo, a minoria será ignorada e a história sempre se repetirá. Pois, tanto a estrutura chamada "Estado" como a tal "Federação Mundial" não passam de sistemas criados para proteger os direitos de parte de uma classe privilegiada."
Esse é um volume repleto de debates bem reais e atuais. O quanto a economia afeta as pequenas etnias? O quanto desses pequenos conflitos não estamos a par? A todo o momento ouvimos nos telejornais assassinatos de populações curdas, bascas, chechenas, romanis. Nos dias de hoje os conflitos étnicos quase sempre são o estopim de guerras civis. Ainda em dezembro de 2017 tivemos um ataque terrorista a uma igreja copta que matou centenas de pessoas dessa minoria no Egito. Governos de pulso forte tendem a passar por cima dessas populações em prol de um chamado "bem maior". O que Mari-Han tenta fazer ao tomar a refinaria é unir os povos oprimidos durante centenas de anos de dominação Han. O problema é que ela esbarra nos pequenos problemas dessas etnias, nos pequenos ódios e nos objetivos particulares de cada um. Pior do que isso, ainda temos parte da população que não quer nada com isso, que prefere apenas viver sua vida na medida do possível.
Por outro lado, como melhor defender os interesses dessas minorias? Através de um ataque direto e mortal ou através da diplomacia e do pacifismo? No grupo de Mari-Han existem pessoas dos dois grupos. Mari tenta conduzir a situação de uma maneira tranquila e sem ameaçar as vidas dos reféns. Porém, os governos não tem o objetivo de ceder às exigências de terroristas. Querem manter seu domínio de qualquer forma e demonstrar sua força para que seja dado o exemplo a outros grupos. O que o autor quis mostrar através deste arco é que a violência só gera mais violência. Enquanto o grupo conseguiu fazer com que a opinião pública entendesse quais eram os seus objetivos, a Propater era afetada e não tinha como responder à altura. Quando parte do grupo de Mari acabou optando pela violência diante de uma situação extrema, tudo mudou completamente. A opinião pública desaparece e a Propater teve o momento perfeito para atacar o grupo.
Já a segunda parte volta a narrativa para os personagens dos volumes anteriores e a gente fica sabendo o que aconteceu a Elijah e alguns dos outros personagens do outro arco. Já coloquei lá em cima o quanto eu não gostei da transição de tempo entre o volume 4 e este. Mas, deixando isso de lado, temos a apresentação de uma nova personagem, a Miriam Alona e como ela se insere na história. Nesse sentido, não gostei de como a Miriam é acrescentada ao elenco e a gente logo entende porque isso é feito. Está na cara que ela está aí para ser o novo par romântico do Elijah (não é spoiler, gente... estou deduzindo pelo que eu vi na história). Toda a investigação sobre a morte de Leonardo pareceu um pouco insossa nesse primeiro momento. Não sei como isso vai se desdobrar nos volumes seguintes, mas não me interessei em nada aqui. Mesmo a vingança da Alona pela morte de Leo não é o suficiente para me animar um pouco. Achei fraco e súbito demais.
E o que fizeram com a Helena? Uma das personagens mais interessantes em volumes anteriores perdeu completamente a importância aqui. Nesta segunda parte, o Endou deixou muito a desejar no que diz respeito a equacionar o seu elenco. Personagens perdem a importância e são jogados fora como se não tivessem feito parte de momentos importantes. Me decepcionou um pouco a forma como as coisas se deram.
Enfim, essa foi uma edição repleta de altos e baixos. Ficou faltando falar do discloser, mas vou deixar para o volume 6 que deve apresentar isso melhor. O melhor deste volume sem dúvida foi o ataque terrorista à refinaria. Demonstra o quanto de conteúdo Endou gosta de colocar em suas histórias. Enfim, Eden continua a surpreender, mas já revela alguns sinais de cansaço e desapego aos personagens. Espero que isso melhore em volumes posteriores.