Quando eu vi o Sidão postando a arte da capa em sua página fiquei muito animado. Tina! Rolo! Poxa, que oportunidade legal de pegar uma graphic MSP. Mas eu não tinha a mínima noção de como gostaria desse quadrinho.
A Fefê Torquato parece que toma aquele pedaço de mundo pra si, dentro daquelas páginas o universo é dela. As cores são suas, as formas, tudo... A autora vira a deusa de seu próprio mundo, mesmo que não seja a dona de tina!
Esse é sem dúvida um dos meu desenhos favoritos, a expressividade é sensacional. Amo as caras e bocas que vejo aqui, as vezes caricatas, mas nunca exageradas ou sem sentido.
Queria comentar, também, como o corpo dos personagens passa a ser uma forma de expressão. Algo que se perde um pouco nos desenhos que costumamos ver nos quadrinhos, livre da sexualização do corpo feminino, o corpo de Tina faz parte da sua personalidade assim como sua face. A protagonista não precisa nem estar de frente pra transmitir emoção, o que é mérito da autora, novamente, que pega o universo do Maurício de Sousa e molda com maestria ao seu estilo.
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Graphic Msp - Tina - Respeito (Português) Capa dura – 17 fevereiro 2020
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Fefê Torquato
(Autor)
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ISBN-108542623266
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ISBN-13978-8542623260
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Edição1ª
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EditoraPanini
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Data da publicação17 fevereiro 2020
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IdiomaPortuguês
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Dimensões27.5 x 19 x 1.2 cm
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Número de páginas96 páginas
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Detalhes do produto
- Editora : Panini; 1ª edição (17 fevereiro 2020)
- Idioma : Português
- Capa dura : 96 páginas
- ISBN-10 : 8542623266
- ISBN-13 : 978-8542623260
- Dimensões : 27.5 x 19 x 1.2 cm
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Avaliado no Brasil em 10 de setembro de 2019
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21 pessoas acharam isso útil
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Avaliado no Brasil em 30 de abril de 2020
O que, para mim, alguns momentos da história soa como impactante, para muitas mulheres, elas chamam isso de um dia “normal” (que de normal não há nada!). Praticamente todas as mulheres conhecem muito bem o que aconteceu à personagem nesta história. Se todas não viveram algo parecido, pelo menos, conhecem uma que sim.
Tina é uma jornalista recém-formada, e finalmente vê o seu sonho de trabalhar na redação de um grande veículo de imprensa se tornando realidade. Ela só não esperava que seu maior desafio fosse ser pessoal, e não profissional. Em “Respeito”, Fefê Torquato (texto e arte) usa a personagem de Mauricio de Sousa para expor diversos problemas que as mulheres enfrentam em suas vidas. O assédio sexual, moral, machismo e vários outros tipos de preconceito… Tudo está lá, sendo mostrado para nós sem ser “lacrador”, como algumas pessoas imbecis chamaram a obra, numa tentativa de minimizá-la.
A Fefê conseguiu construir algo grande demais para ser detido por imbecis. Ela aborda com muita verdade o medo da mulher, da mulher negra, da homossexual, da trabalhadora. Fez uma obra sincera e que não pede permissão para expor os males que assombram, se não todas mulheres, pelo menos a maioria delas.
Os homens devem ler essa graphic novel porque é primordial se colocar na escuta quando alguém que está em seu lugar de fala discorre sobre algo que lhe atinge. É um bom passo para exercitar a empatia. O que para muitos de nós é exagero uma mulher ficar incomodada porque tem um homem andando a poucos passos dela na rua, conforme mostrado na história, isso é um tormento real e palpável no dia a dia de muitas mulheres.
As crianças – meninos e meninas – PRECISAM ler porque quanto mais cedo elas entenderem como devem agir diante disso tudo, seja não se calando, seja não cometendo o assédio, melhor.
As mulheres devem ler não somente pela identificação, mas também como um convite a ação. Lembrá-las que a sociedade, infelizmente, não para para ouvir as suas dores. Então, nada melhor que fazer barulho juntas. Se não serão ouvidas porque sofrem, serão ouvidas porque são muitas e estão unidas.
É muito bonito ver essa rede de apoio se construindo na história.
Outra coisa muito bonita é a arte de Fefê. Ela criou um trabalho com cores suaves e um traço delicado que faz com que seja mais leve mergulhar em assuntos tão pesados.
Nos mostra também uma Tina menos curvilínea (algo tão explorado em histórias passadas), numa tentativa de fazer as pazes com a primeira versão da personagem. Ela tem que ser notada pelo que pensa e fala, não pelo corpo ou como se veste.
Como sempre, não canso de parabenizar o Sidney Gusman pelo magnífico trabalho com as Graphic MSP. Não só a proposta de remodelar personagens tão queridos e amplamente conhecidos, mas por aproveitar esse alcance gigante da Turma e tratar de temas que são essenciais.
Assim como Jeremias – Pele, Tina – Respeito é o tipo de obra que a gente fica dizendo que todo mundo deve ler. Que é obrigatória nas estantes de casa e das escolas. Pois é atualíssima, necessária, (dolorida) e inteligentíssima.
Compra verificada
Quando comecei a ler “Respeito”, fiquei pensando “Eu quero que todas as minhas amigas também leiam esta hq”, porém, o pensamento mais acertado é “TODO MUNDO deve ler esta hq”.
O que, para mim, alguns momentos da história soa como impactante, para muitas mulheres, elas chamam isso de um dia “normal” (que de normal não há nada!). Praticamente todas as mulheres conhecem muito bem o que aconteceu à personagem nesta história. Se todas não viveram algo parecido, pelo menos, conhecem uma que sim.
Tina é uma jornalista recém-formada, e finalmente vê o seu sonho de trabalhar na redação de um grande veículo de imprensa se tornando realidade. Ela só não esperava que seu maior desafio fosse ser pessoal, e não profissional. Em “Respeito”, Fefê Torquato (texto e arte) usa a personagem de Mauricio de Sousa para expor diversos problemas que as mulheres enfrentam em suas vidas. O assédio sexual, moral, machismo e vários outros tipos de preconceito… Tudo está lá, sendo mostrado para nós sem ser “lacrador”, como algumas pessoas imbecis chamaram a obra, numa tentativa de minimizá-la.
A Fefê conseguiu construir algo grande demais para ser detido por imbecis. Ela aborda com muita verdade o medo da mulher, da mulher negra, da homossexual, da trabalhadora. Fez uma obra sincera e que não pede permissão para expor os males que assombram, se não todas mulheres, pelo menos a maioria delas.
Os homens devem ler essa graphic novel porque é primordial se colocar na escuta quando alguém que está em seu lugar de fala discorre sobre algo que lhe atinge. É um bom passo para exercitar a empatia. O que para muitos de nós é exagero uma mulher ficar incomodada porque tem um homem andando a poucos passos dela na rua, conforme mostrado na história, isso é um tormento real e palpável no dia a dia de muitas mulheres.
As crianças – meninos e meninas – PRECISAM ler porque quanto mais cedo elas entenderem como devem agir diante disso tudo, seja não se calando, seja não cometendo o assédio, melhor.
As mulheres devem ler não somente pela identificação, mas também como um convite a ação. Lembrá-las que a sociedade, infelizmente, não para para ouvir as suas dores. Então, nada melhor que fazer barulho juntas. Se não serão ouvidas porque sofrem, serão ouvidas porque são muitas e estão unidas.
É muito bonito ver essa rede de apoio se construindo na história.
Outra coisa muito bonita é a arte de Fefê. Ela criou um trabalho com cores suaves e um traço delicado que faz com que seja mais leve mergulhar em assuntos tão pesados.
Nos mostra também uma Tina menos curvilínea (algo tão explorado em histórias passadas), numa tentativa de fazer as pazes com a primeira versão da personagem. Ela tem que ser notada pelo que pensa e fala, não pelo corpo ou como se veste.
Como sempre, não canso de parabenizar o Sidney Gusman pelo magnífico trabalho com as Graphic MSP. Não só a proposta de remodelar personagens tão queridos e amplamente conhecidos, mas por aproveitar esse alcance gigante da Turma e tratar de temas que são essenciais.
Assim como Jeremias – Pele, Tina – Respeito é o tipo de obra que a gente fica dizendo que todo mundo deve ler. Que é obrigatória nas estantes de casa e das escolas. Pois é atualíssima, necessária, (dolorida) e inteligentíssima.
O que, para mim, alguns momentos da história soa como impactante, para muitas mulheres, elas chamam isso de um dia “normal” (que de normal não há nada!). Praticamente todas as mulheres conhecem muito bem o que aconteceu à personagem nesta história. Se todas não viveram algo parecido, pelo menos, conhecem uma que sim.
Tina é uma jornalista recém-formada, e finalmente vê o seu sonho de trabalhar na redação de um grande veículo de imprensa se tornando realidade. Ela só não esperava que seu maior desafio fosse ser pessoal, e não profissional. Em “Respeito”, Fefê Torquato (texto e arte) usa a personagem de Mauricio de Sousa para expor diversos problemas que as mulheres enfrentam em suas vidas. O assédio sexual, moral, machismo e vários outros tipos de preconceito… Tudo está lá, sendo mostrado para nós sem ser “lacrador”, como algumas pessoas imbecis chamaram a obra, numa tentativa de minimizá-la.
A Fefê conseguiu construir algo grande demais para ser detido por imbecis. Ela aborda com muita verdade o medo da mulher, da mulher negra, da homossexual, da trabalhadora. Fez uma obra sincera e que não pede permissão para expor os males que assombram, se não todas mulheres, pelo menos a maioria delas.
Os homens devem ler essa graphic novel porque é primordial se colocar na escuta quando alguém que está em seu lugar de fala discorre sobre algo que lhe atinge. É um bom passo para exercitar a empatia. O que para muitos de nós é exagero uma mulher ficar incomodada porque tem um homem andando a poucos passos dela na rua, conforme mostrado na história, isso é um tormento real e palpável no dia a dia de muitas mulheres.
As crianças – meninos e meninas – PRECISAM ler porque quanto mais cedo elas entenderem como devem agir diante disso tudo, seja não se calando, seja não cometendo o assédio, melhor.
As mulheres devem ler não somente pela identificação, mas também como um convite a ação. Lembrá-las que a sociedade, infelizmente, não para para ouvir as suas dores. Então, nada melhor que fazer barulho juntas. Se não serão ouvidas porque sofrem, serão ouvidas porque são muitas e estão unidas.
É muito bonito ver essa rede de apoio se construindo na história.
Outra coisa muito bonita é a arte de Fefê. Ela criou um trabalho com cores suaves e um traço delicado que faz com que seja mais leve mergulhar em assuntos tão pesados.
Nos mostra também uma Tina menos curvilínea (algo tão explorado em histórias passadas), numa tentativa de fazer as pazes com a primeira versão da personagem. Ela tem que ser notada pelo que pensa e fala, não pelo corpo ou como se veste.
Como sempre, não canso de parabenizar o Sidney Gusman pelo magnífico trabalho com as Graphic MSP. Não só a proposta de remodelar personagens tão queridos e amplamente conhecidos, mas por aproveitar esse alcance gigante da Turma e tratar de temas que são essenciais.
Assim como Jeremias – Pele, Tina – Respeito é o tipo de obra que a gente fica dizendo que todo mundo deve ler. Que é obrigatória nas estantes de casa e das escolas. Pois é atualíssima, necessária, (dolorida) e inteligentíssima.

5,0 de 5 estrelas
Atualíssima, necessária, (dolorida) e inteligentíssima.
Por Danilo em 30 de abril de 2020
Quando comecei a ler “Respeito”, fiquei pensando “Eu quero que todas as minhas amigas também leiam esta hq”, porém, o pensamento mais acertado é “TODO MUNDO deve ler esta hq”.Por Danilo em 30 de abril de 2020
O que, para mim, alguns momentos da história soa como impactante, para muitas mulheres, elas chamam isso de um dia “normal” (que de normal não há nada!). Praticamente todas as mulheres conhecem muito bem o que aconteceu à personagem nesta história. Se todas não viveram algo parecido, pelo menos, conhecem uma que sim.
Tina é uma jornalista recém-formada, e finalmente vê o seu sonho de trabalhar na redação de um grande veículo de imprensa se tornando realidade. Ela só não esperava que seu maior desafio fosse ser pessoal, e não profissional. Em “Respeito”, Fefê Torquato (texto e arte) usa a personagem de Mauricio de Sousa para expor diversos problemas que as mulheres enfrentam em suas vidas. O assédio sexual, moral, machismo e vários outros tipos de preconceito… Tudo está lá, sendo mostrado para nós sem ser “lacrador”, como algumas pessoas imbecis chamaram a obra, numa tentativa de minimizá-la.
A Fefê conseguiu construir algo grande demais para ser detido por imbecis. Ela aborda com muita verdade o medo da mulher, da mulher negra, da homossexual, da trabalhadora. Fez uma obra sincera e que não pede permissão para expor os males que assombram, se não todas mulheres, pelo menos a maioria delas.
Os homens devem ler essa graphic novel porque é primordial se colocar na escuta quando alguém que está em seu lugar de fala discorre sobre algo que lhe atinge. É um bom passo para exercitar a empatia. O que para muitos de nós é exagero uma mulher ficar incomodada porque tem um homem andando a poucos passos dela na rua, conforme mostrado na história, isso é um tormento real e palpável no dia a dia de muitas mulheres.
As crianças – meninos e meninas – PRECISAM ler porque quanto mais cedo elas entenderem como devem agir diante disso tudo, seja não se calando, seja não cometendo o assédio, melhor.
As mulheres devem ler não somente pela identificação, mas também como um convite a ação. Lembrá-las que a sociedade, infelizmente, não para para ouvir as suas dores. Então, nada melhor que fazer barulho juntas. Se não serão ouvidas porque sofrem, serão ouvidas porque são muitas e estão unidas.
É muito bonito ver essa rede de apoio se construindo na história.
Outra coisa muito bonita é a arte de Fefê. Ela criou um trabalho com cores suaves e um traço delicado que faz com que seja mais leve mergulhar em assuntos tão pesados.
Nos mostra também uma Tina menos curvilínea (algo tão explorado em histórias passadas), numa tentativa de fazer as pazes com a primeira versão da personagem. Ela tem que ser notada pelo que pensa e fala, não pelo corpo ou como se veste.
Como sempre, não canso de parabenizar o Sidney Gusman pelo magnífico trabalho com as Graphic MSP. Não só a proposta de remodelar personagens tão queridos e amplamente conhecidos, mas por aproveitar esse alcance gigante da Turma e tratar de temas que são essenciais.
Assim como Jeremias – Pele, Tina – Respeito é o tipo de obra que a gente fica dizendo que todo mundo deve ler. Que é obrigatória nas estantes de casa e das escolas. Pois é atualíssima, necessária, (dolorida) e inteligentíssima.
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Avaliado no Brasil em 14 de outubro de 2019
Compra verificada
Confesso que fiquei um pouco desconfiado, imaginando que teríamos clichês demasiados e exagerados. Que bela decepção (no bom sentido)! Apesar de ter sido criado em um lar matriarcal (após a separação de meus pais), com mais cinco irmãs (todas mais velhas), fui criado com o espírito do machismo enraizado no meu inconsciente, e não é todo texto que me impacta.
O livro começa morno, apenas depois de conhecer o lar matriarcal de Katia, ou um pouco antes talvez (no diálogo das duas), e ter lido o comentário desnecessário do Joel na página 44 é que fui realmente “fisgado” pela história da Fefê. Daí para frente o livro é todo ótimo, mas é no diálogo da Tina com a mãe dela que a “fisgada” me tira de fora do aquário, arrepiei quando Tina diz: “você é mulher, você é negra, você é lésbica, você é trans. Cada um pondo você um passo atrás da linha de partida.” O diálogo todo é ótimo, dá vontade de reescrevê-lo inteiro aqui, lembrei de minhas irmãs e das dificuldades que minha mãe passou sendo rotulada de “divorciada” como se a culpa tivesse sido dela (interior do MS em meados dos anos 80). A arte é muito boa, as expressões faciais são ótimas, e os detalhes, como os comentários no celular que aparece no verso da contracapa são um deleite à parte.
A conclusão foi muito boa, a última frase do livro me deixou arrepiado por um bom tempo, pensando a respeito do assunto, totalmente “asfixiado” fora do meu pequeno aquário masculino, e novamente me lembrei das mulheres que fazem parte da minha vida, somando às já citadas mãe e irmãs, minha esposa e filha.
O livro começa morno, apenas depois de conhecer o lar matriarcal de Katia, ou um pouco antes talvez (no diálogo das duas), e ter lido o comentário desnecessário do Joel na página 44 é que fui realmente “fisgado” pela história da Fefê. Daí para frente o livro é todo ótimo, mas é no diálogo da Tina com a mãe dela que a “fisgada” me tira de fora do aquário, arrepiei quando Tina diz: “você é mulher, você é negra, você é lésbica, você é trans. Cada um pondo você um passo atrás da linha de partida.” O diálogo todo é ótimo, dá vontade de reescrevê-lo inteiro aqui, lembrei de minhas irmãs e das dificuldades que minha mãe passou sendo rotulada de “divorciada” como se a culpa tivesse sido dela (interior do MS em meados dos anos 80). A arte é muito boa, as expressões faciais são ótimas, e os detalhes, como os comentários no celular que aparece no verso da contracapa são um deleite à parte.
A conclusão foi muito boa, a última frase do livro me deixou arrepiado por um bom tempo, pensando a respeito do assunto, totalmente “asfixiado” fora do meu pequeno aquário masculino, e novamente me lembrei das mulheres que fazem parte da minha vida, somando às já citadas mãe e irmãs, minha esposa e filha.
13 pessoas acharam isso útil
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Avaliado no Brasil em 25 de julho de 2020
Compra verificada
Tina recém formada consegue uma vaga numa redação de um jornal, a jovem tímida no início, acaba tendo uma grande oportunidade de crescer oferecida pelo seu chefe, mas por um preço alto e injusto, que vocês já devem saber qual é...
Fefê traz na sua aquarela formidável um clima leve que contrasta com a situação tensa vivida pela protagonista. Eu particularmente adorei sua versão da Tina e de outros personagens como a Pipa e o Rolo. Há também um núcleo novo, de personagens igualmente interessantes, como a Kátia, por exemplo.
Não é meu lugar de fala, mas posso imaginar, o que é que as mulheres passam em uma sociedade de oportunidades desiguais, onde a sensação de medo da violência é dobrada, tal como a jornada de trabalho muitas vezes é.
Respeito é uma ode à empatia, uma das mais maduras Graphic MSP que chegou agora na minha estante, mas já subiu ao podium entre as melhores da coleção.
Fefê traz na sua aquarela formidável um clima leve que contrasta com a situação tensa vivida pela protagonista. Eu particularmente adorei sua versão da Tina e de outros personagens como a Pipa e o Rolo. Há também um núcleo novo, de personagens igualmente interessantes, como a Kátia, por exemplo.
Não é meu lugar de fala, mas posso imaginar, o que é que as mulheres passam em uma sociedade de oportunidades desiguais, onde a sensação de medo da violência é dobrada, tal como a jornada de trabalho muitas vezes é.
Respeito é uma ode à empatia, uma das mais maduras Graphic MSP que chegou agora na minha estante, mas já subiu ao podium entre as melhores da coleção.
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Avaliado no Brasil em 5 de outubro de 2019
Compra verificada
O selo Graphic MSP é um dos melhores projetos no universo das HQ. Tina - Respeito é sem dúvidas um dos melhores trabalhos.
O texto e as cores de Fefê Torquato trata com sensibilidade um tema mais que necessário, pois as situações vividas por Tina ocorrem diariamente com as mulheres e precisamos falar sobre isso. Ninguém deveria sentir medo ao andar nas ruas ou insegurança em casa e no trabalho.
Quero mais Tina no Graphic MSP e mais de Fefê Torquato.
O texto e as cores de Fefê Torquato trata com sensibilidade um tema mais que necessário, pois as situações vividas por Tina ocorrem diariamente com as mulheres e precisamos falar sobre isso. Ninguém deveria sentir medo ao andar nas ruas ou insegurança em casa e no trabalho.
Quero mais Tina no Graphic MSP e mais de Fefê Torquato.
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