É bom ler um livro sobre um artista consagrado a partir da visão de alguém que não é historiador da arte. Neste caso é o que lemos. O autor trata assim de assuntos cotidianos do artista que são raros nos livros mais específicos.
Mas ainda é relevante destacar a erudição do autor, o que fez com que ele estudasse e pesquisasse sobre Velázquez, o que é reafirmado no livro, de modo que os textos mais recentes escritos pelo autor são os melhores, quando o repertório sobre o pintor já era mais vasto. Desta maneira temos um livro valioso para os amantes da arte de Velázquez.
O ponto negativo fica por parte de alguns textos intermediários serem um pouco maçantes em alguns momentos, onde o autor (por ser um filósofo) "filosofa" demais e parece que não vai lugar algum. Mas passada esta parte volta a ficar interessante. Vale a pena.
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Velázquez (Português) Capa comum – 11 maio 2016
por
José Ortega y Gasset
(Autor)
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ISBN-108546900418
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ISBN-13978-8546900411
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Edição1ª
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EditoraWMF Martins Fontes - POD
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Data da publicação11 maio 2016
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IdiomaPortuguês
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Dimensões18.4 x 12.4 x 1.6 cm
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Número de páginas232 páginas
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Detalhes do produto
- Editora : WMF Martins Fontes - POD; 1ª edição (11 maio 2016)
- Idioma : Português
- Capa comum : 232 páginas
- ISBN-10 : 8546900418
- ISBN-13 : 978-8546900411
- Dimensões : 18.4 x 12.4 x 1.6 cm
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Ranking dos mais vendidos:
Nº 18,691 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 11 em Crítica da História da Arte
- Avaliações dos clientes:
Descrição do produto
Sobre o Autor
Jose Ortega y Gasset nasceu em Madrid, em 1883. Foi um importante pensador do século XX, com um trabalho prolífico nas áreas de filosofia, teoria social, crítica cultural e estética. Foi também educador, político e editor da influente Revista de Ocidente, onde escreveu sobre temas diversos. Morreu em Madri em 1955. Entre suas obras, destacam-se A desumanização da arte, A ideia de teatro, Ensaios de estética e A rebelião das massas.
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Avaliação de clientes
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Melhores avaliações
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Avaliado no Brasil em 22 de setembro de 2016
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Compra verificada
6 pessoas acharam isso útil
Útil
Avaliado no Brasil em 8 de janeiro de 2019
Compra verificada
História do pintor talentosíssimo mas sem ilustracoes
1 pessoa achou isso útil
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Avaliado no Brasil em 20 de março de 2020
Compra verificada
ótimo livro
Avaliado no Brasil em 1 de janeiro de 2021
Compra verificada
Muito bem escrito. Uma avaliação da obra de Velasquez para além das telas.
50 PRINCIPAIS AVALIADORES
Compra verificada
Existem inúmeros livros com reproduções das pinturas de Velázquez acompanhadas de pequenos textos, alguns deles críticos. Este livro compila uma série de artigos escritos por Ortega y Gasset, todos no seu clássico estilo de "meditações". Na verdade o autor toma elementos diversos da vida e da obra do pintor para fazer reflexões sobre a vida e a arte. Quem já leu o famoso texto de Michel Foucault, que abre "As Palavras e as Coisas", terá a certeza que embora Ortega y Gasset não tenha sido citado foi, certamente, lido. Os textos, escritos em épocas e ocasiões diversas, promovem perspectivas diferentes entre si, o que acaba enriquecendo a leitura e ampliando as possibilidades de compreensão do homem Velazquez e das suas circunstâncias. Vale!!
9 pessoas acharam isso útil
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Avaliado no Brasil em 19 de junho de 2020
Ao contrário do que foi dito num comentário anterior, há ilustrações sim! São reproduzidas 13 pinturas coloridas - numa qualidade muito boa para o formato do livro (um tamanho intermediário entre livro de bolso e livro normal), com as cores bem vivas. Para quem quiser essas reproduções com melhor qualidade, recomendo o volume "Velázquez" da editora Taschen, que é uma edição importada vendida a um preço bem acessível pela amazon brasileira.
Este livro compreende quase a totalidade dos escritos de Ortega y Gasset sobre Velázquez, que foram reunidos em "Papeles sobre Velázquez y Goya", cuja primeira edição foi organizada pelo próprio autor em 1950 e reeditada postumamente com acréscimos em 1980. A edição de 50 inclui dois capítulos ("Formalismo" e "Para el tema: Influencia de Caravaggio") que foram escritos a partir de notas das terceira e quarta aulas do curso que Ortega ministrou em San Sebastián em 1947, enquanto a edição de 80 suprimiu esses capítulos para adicionar a reprodução integral das quatro aulas do curso, além de adicionar um capítulo final inédito à parte do Velázquez ("Paisage de generaciones"). Seria melhor se a tradutora se baseasse na edição de 80, deixando de fora apenas o capítulo "De la España alucinante y alucinada en tiempo de Velázquez" pela abordagem histórica relativamente longa que constitui uma digressão talvez exaustiva a fugir do escopo específico em analisar o artista. Entretanto, a tradutora se baseou nas Obras Completas de 1960, logo ela adiciona quase a totalidade da edição de 50 (deixando de fora apenas esse "capítulo histórico"), mais a "Introdução a Velázques de 1954", que apareceria na edição de 80, porém ela traduz apenas a terceira aula do curso, que se junta àqueles textos constituídos de notas das aulas 3 e 4 presentes na edição de 50, em vez de reproduzir o curso todo, como na edição de 80. E, claro, não há o capítulo "Paisage de generaciones"
Isso são detalhes que eu acredito que tornariam a obra do Ortega y Gasset mais bem organizada em português, e não influi tanto no conteúdo, visto que o autor também se repete em diversos desses escritos, então o que temos aqui abrange a contento seu pensamento sobre o pintor. Não pretendo desmerecer mais uma iniciativa louvável da tradutora e artista Célia Euvaldo, que é meio habituada em traduzir obras filosóficas sobre artistas - já traduziu, por exemplo, "Degas, Dança e Desenho" do Paul Valéry e os textos do Sartre sobre o Alberto Giacometti, que também merecem ser lidos.
Nesse sentido, eu indicaria "Goya à sombra das Luzes" do Todorov e os textos sobre Estética do Georg Simmel (li pela internet um excelente texto dele sobre a originalidade ao longo da história da arte, mas infelizmente esses seus escritos parecem nunca ter sido publicados em livro no Brasil). Isso só pra ficar nos "não-especialistas", aqueles que não tinham a arte como seu métier, como o Ortega, que geralmente possuem uma perspectiva instigante (os poetas franceses do séc. XIX nem entram aqui, pois eram estetas por excelência).
Esta edição ainda inclui uma apresentação do artista Carlos Zilio, e ao final há uma lista das obras de Velázquez citadas e um índice de nomes citados também.
Uma última observação: Ortega y Gasset, enquanto pensador político e filósofo, é muito pouco estudado nas universidades brasileiras, por razões óbvias ("pluralidade" é apenas retórica vazia, cursos de humanas por aqui se pautam pelo panfletarismo, às vezes tácito, na grande maioria dos casos), porém as reflexões estéticas do espanhol são muito pesquisadas academicamente em solo tupiniquim (para um exemplo curioso, conferir a avaliação que fiz aqui na amazon do livro "Nenhuma Paixão Desperdiçada", do George Steiner, e somo aqui a informação de que os livros de estética do Ortega, na minha universidade, são bastante consultados), e não à toa a principal editora que lança suas obras estéticas (Cortez editora) possui um alinhamento político nulo, na verdade avesso, ao Ortega. No Brasil, é como se existissem dois Ortega y Gasset: um abafado por convicções "inconvenientes"; outro, apreciado e difundido pela "elegância neutra".
Este livro compreende quase a totalidade dos escritos de Ortega y Gasset sobre Velázquez, que foram reunidos em "Papeles sobre Velázquez y Goya", cuja primeira edição foi organizada pelo próprio autor em 1950 e reeditada postumamente com acréscimos em 1980. A edição de 50 inclui dois capítulos ("Formalismo" e "Para el tema: Influencia de Caravaggio") que foram escritos a partir de notas das terceira e quarta aulas do curso que Ortega ministrou em San Sebastián em 1947, enquanto a edição de 80 suprimiu esses capítulos para adicionar a reprodução integral das quatro aulas do curso, além de adicionar um capítulo final inédito à parte do Velázquez ("Paisage de generaciones"). Seria melhor se a tradutora se baseasse na edição de 80, deixando de fora apenas o capítulo "De la España alucinante y alucinada en tiempo de Velázquez" pela abordagem histórica relativamente longa que constitui uma digressão talvez exaustiva a fugir do escopo específico em analisar o artista. Entretanto, a tradutora se baseou nas Obras Completas de 1960, logo ela adiciona quase a totalidade da edição de 50 (deixando de fora apenas esse "capítulo histórico"), mais a "Introdução a Velázques de 1954", que apareceria na edição de 80, porém ela traduz apenas a terceira aula do curso, que se junta àqueles textos constituídos de notas das aulas 3 e 4 presentes na edição de 50, em vez de reproduzir o curso todo, como na edição de 80. E, claro, não há o capítulo "Paisage de generaciones"
Isso são detalhes que eu acredito que tornariam a obra do Ortega y Gasset mais bem organizada em português, e não influi tanto no conteúdo, visto que o autor também se repete em diversos desses escritos, então o que temos aqui abrange a contento seu pensamento sobre o pintor. Não pretendo desmerecer mais uma iniciativa louvável da tradutora e artista Célia Euvaldo, que é meio habituada em traduzir obras filosóficas sobre artistas - já traduziu, por exemplo, "Degas, Dança e Desenho" do Paul Valéry e os textos do Sartre sobre o Alberto Giacometti, que também merecem ser lidos.
Nesse sentido, eu indicaria "Goya à sombra das Luzes" do Todorov e os textos sobre Estética do Georg Simmel (li pela internet um excelente texto dele sobre a originalidade ao longo da história da arte, mas infelizmente esses seus escritos parecem nunca ter sido publicados em livro no Brasil). Isso só pra ficar nos "não-especialistas", aqueles que não tinham a arte como seu métier, como o Ortega, que geralmente possuem uma perspectiva instigante (os poetas franceses do séc. XIX nem entram aqui, pois eram estetas por excelência).
Esta edição ainda inclui uma apresentação do artista Carlos Zilio, e ao final há uma lista das obras de Velázquez citadas e um índice de nomes citados também.
Uma última observação: Ortega y Gasset, enquanto pensador político e filósofo, é muito pouco estudado nas universidades brasileiras, por razões óbvias ("pluralidade" é apenas retórica vazia, cursos de humanas por aqui se pautam pelo panfletarismo, às vezes tácito, na grande maioria dos casos), porém as reflexões estéticas do espanhol são muito pesquisadas academicamente em solo tupiniquim (para um exemplo curioso, conferir a avaliação que fiz aqui na amazon do livro "Nenhuma Paixão Desperdiçada", do George Steiner, e somo aqui a informação de que os livros de estética do Ortega, na minha universidade, são bastante consultados), e não à toa a principal editora que lança suas obras estéticas (Cortez editora) possui um alinhamento político nulo, na verdade avesso, ao Ortega. No Brasil, é como se existissem dois Ortega y Gasset: um abafado por convicções "inconvenientes"; outro, apreciado e difundido pela "elegância neutra".
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