Uma leitura tensa e libertadora. Teve vezes que precisei respirar pra continuar a ler. Sendo mulher negra e que tem a própria trajetória refletida na obra de Dona Angelou, a auto-narrativa e os pensamentos de Marguerite liberta os pássaros engaiolados pelas opressões que sofremos. De maneira primorosa, delicada e de uma poética inigualável, essa obra nos acolhe e recolhe com carinho as lágrimas derramadas. Tornou-se uma amiga a quem vou visitar de tempos em tempos.