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4,1 de 5 estrelas
148 classificações de cliente
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A Metamorfose
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Principal avaliação positiva
Síndrome de Burnout
7 de novembro de 2017
O motivo da classificação se deu por conta da tradução desta edição da obra, que não é muito boa e que compromete a fluidez do texto, o deixando truncado mesmo com a sua ótima qualidade qualidade. Mesmo assim, o livro traz uma história interessante com um desfecho imprevisível e é indicado para aqueles que prezam por uma leitura requintada, ou que buscam esse aspecto no seu hábito literário. Uma leitura mais atenta de A Metamorfose pode levar o leitor a perceber várias camadas de interpretação. Aquele que esteja esgotado no seu trabalho, será bem vindo e provavelmente se encontrará no livro.
9 pessoas acharam isso útil
Principal avaliação crítica
Não compre!
19 de dezembro de 2015
Péssima versão! Cheia de erros de tradução e frases mal escritas. Tremenda falta de qualidade. Decepcionante experiência de leitura... triste demais.
60 pessoas acharam isso útil
Mostrando 1-10 de 143 avaliações
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19 de dezembro de 2015
Péssima versão! Cheia de erros de tradução e frases mal escritas. Tremenda falta de qualidade. Decepcionante experiência de leitura... triste demais.
7 de novembro de 2017
O motivo da classificação se deu por conta da tradução desta edição da obra, que não é muito boa e que compromete a fluidez do texto, o deixando truncado mesmo com a sua ótima qualidade qualidade. Mesmo assim, o livro traz uma história interessante com um desfecho imprevisível e é indicado para aqueles que prezam por uma leitura requintada, ou que buscam esse aspecto no seu hábito literário. Uma leitura mais atenta de A Metamorfose pode levar o leitor a perceber várias camadas de interpretação. Aquele que esteja esgotado no seu trabalho, será bem vindo e provavelmente se encontrará no livro.
8 de outubro de 2013
“A Metamorfose” (“ Verwandlung” em alemão) é uma novela de Franz Kafka. Escrita em 1912, foi publicada somente três anos depois e de acordo com especialistas, não se trata de sua obra-prima, no entanto, veio a ser seu texto mais conhecido, estudado e citado, apresentando a singularidade de ter sido produzido em apenas vinte dias.
Nessa história somos apresentados a Gregor Samsa, um caixeiro-viajante que numa manhã, ao despertar de um sono agitado, descobre que se transformou num inseto grotesco, semelhante a uma barata. A partir dai, o autor aborda a relação do protagonista com sua família: de arrimo, o jovem passa a ser um peso inútil para ela, revelando um quadro de abuso e exploração econômica que cem anos depois, permanece inalterado.
O livro é considerado uma “fábula invertida”, à medida que o clímax se encontra no início e não no final. O primeiro capítulo é o mais dinâmico e a partir daí, a narrativa diminui o ritmo, apontando para a acomodação das personagens ao absurdo da situação que, repugnante e despropositada, expõe a banalização do elemento sobrenatural, uma condição chocante ao leitor.
Finalmente, não há como dissociar a vida do autor com a do protagonista. O terror de Samsa, recluso em seu quarto, rejeitado por todos, tentando sobreviver a brutalidade fisica e psicológica, é a imagem do próprio Kafka, um judeu alemão, às vésperas da Primeira Guerra, com uma vida profissional imposta pela família e uma conturbada vida amorosa.
Com poucas páginas a serem vencidas, eis uma leitura complexa que permite distintas interpretações, cujo risco eu recomendo.
Nota:
- Edição na variante européia do portugues. Com índice ativo, apresenta inumeros erros ortográficos e necessita de revisão. Esse é o motivo para ter dado apenas três estrelas ao livro.
Nessa história somos apresentados a Gregor Samsa, um caixeiro-viajante que numa manhã, ao despertar de um sono agitado, descobre que se transformou num inseto grotesco, semelhante a uma barata. A partir dai, o autor aborda a relação do protagonista com sua família: de arrimo, o jovem passa a ser um peso inútil para ela, revelando um quadro de abuso e exploração econômica que cem anos depois, permanece inalterado.
O livro é considerado uma “fábula invertida”, à medida que o clímax se encontra no início e não no final. O primeiro capítulo é o mais dinâmico e a partir daí, a narrativa diminui o ritmo, apontando para a acomodação das personagens ao absurdo da situação que, repugnante e despropositada, expõe a banalização do elemento sobrenatural, uma condição chocante ao leitor.
Finalmente, não há como dissociar a vida do autor com a do protagonista. O terror de Samsa, recluso em seu quarto, rejeitado por todos, tentando sobreviver a brutalidade fisica e psicológica, é a imagem do próprio Kafka, um judeu alemão, às vésperas da Primeira Guerra, com uma vida profissional imposta pela família e uma conturbada vida amorosa.
Com poucas páginas a serem vencidas, eis uma leitura complexa que permite distintas interpretações, cujo risco eu recomendo.
Nota:
- Edição na variante européia do portugues. Com índice ativo, apresenta inumeros erros ortográficos e necessita de revisão. Esse é o motivo para ter dado apenas três estrelas ao livro.
7 de fevereiro de 2019
Káfka a partir desse livro me fisgou. É lindo a história do Sanso e de como sua família o ignorou. Confesso que chorei com o final do livro, espíritos sensíveis se preparem! Em suma, essa é uma maravilhosa leitura. P. S livro para ler em uma sentada.
3 de agosto de 2016
É um clássico, a ideia do inseto é muito boa e bem aplicada. Merecia 4 estrelas, mas esta edição pede uma boa revisão ou até mesmo uma tradução mais atualizada, não sei se foi o peso dos mais de 100 anos que a obra foi publicada, da forma que está realmente não deveria ser comercializada, mesmo com desconto, eu li toda mas confesso que quase desisti no começo, pensei que fosse uma tradução para o português de Portugal.
27 de janeiro de 2018
Por ser um livro tão aclamado eu acho que minhas expectativas estavam altas demais. Eu aguardava ansiosamente por um desfecho fenomenal e uma lição de vida tocante e críticas à sociedade feitas de forma única e bastante criativa, mas não foi assim com A METAMORFOSE de Kafka.
De fato o livro tem isso de fazê-lo refletir e criticar o relacionamento humano, mas fez isso de forma muito básica. Acho que teria sido muito mais interessante se o tema houvesse sido abordado de outra forma.
Conta a história de Gregor, um rapaz que num belo dia acorda e percebe que se transformou em algum tipo de insetóide, passando a ficar preso em seu quarto e tendo que sobreviver sem comida apropriada e vendo sua família sofrer e ao mesmo tempo tratá-lo como o animal (ou monstro) que se tornou.
Mesmo assim é uma leitura rápida, interessante e que te deixa curioso para saber o final.
De fato o livro tem isso de fazê-lo refletir e criticar o relacionamento humano, mas fez isso de forma muito básica. Acho que teria sido muito mais interessante se o tema houvesse sido abordado de outra forma.
Conta a história de Gregor, um rapaz que num belo dia acorda e percebe que se transformou em algum tipo de insetóide, passando a ficar preso em seu quarto e tendo que sobreviver sem comida apropriada e vendo sua família sofrer e ao mesmo tempo tratá-lo como o animal (ou monstro) que se tornou.
Mesmo assim é uma leitura rápida, interessante e que te deixa curioso para saber o final.
31 de agosto de 2017
Terminei o livro em um único dia, até porque só possui 102 páginas, retirando a introdução são apenas umas 80, de toda forma eu esperei uma reação diferente da família de Gregor, já que é algo bem incomum se transformar em um inseto da noite pro dia, eles pareceram não se importar muito algumas vzs. De toda forma o livro não deixa de garantir uma boa leitura, até pelo fato de ser curto e não tomar muito do tempo do leitor
26 de julho de 2017
O livro é pequeno (por volta de 20 cm) e bem fino, ideal para carregar em qualquer lugar. A capa é de papelão e contém uma orelha bem grande, possibilitando seu uso como marcador.
A tradução é feita por um professor universitário que é referência nacional em Kafka, logo o texto se torna bem fluido e muito agradável.
O prefácio da edição é bastante rebuscado, o leitor encontrará um pequeno desafio ao lê-lo. Todavia, o texto do prefácio abre os horizontes do entendimento do livro e, consequentemente, se torna muito prazeroso.
A edição é muito bem feita, é perceptível todo o esmero empregado nas margens, parágrafos, fontes, etc. O papel é de gramatura alta (grosso), dando uma sensação de robustez e qualidade.
Pequeno e excelente livro. Recomendo!
A tradução é feita por um professor universitário que é referência nacional em Kafka, logo o texto se torna bem fluido e muito agradável.
O prefácio da edição é bastante rebuscado, o leitor encontrará um pequeno desafio ao lê-lo. Todavia, o texto do prefácio abre os horizontes do entendimento do livro e, consequentemente, se torna muito prazeroso.
A edição é muito bem feita, é perceptível todo o esmero empregado nas margens, parágrafos, fontes, etc. O papel é de gramatura alta (grosso), dando uma sensação de robustez e qualidade.
Pequeno e excelente livro. Recomendo!
2 de agosto de 2014
A Metamorfose é o livro mais conhecido de Franz Kafka, publicado pela primeira vez em 1915.
A frase de abertura é a famosa: “Certa manhã, ao acordar após sonhos agitados, Gregor Samsa viu-se na sua cama, metamorfoseado num monstruoso inseto. ”
Gregor tinha um trabalho que considerava cansativo e entediante – era caixeiro-viajante. “Viajar dia após dia...ter de aguentar a canseira de andar sempre em viagem...comer mal e fora de hora...conhecer novas pessoas sem cessar e que nunca se tornam amistosas. ” Mas ele suportava tudo isso e ainda a arrogância e intolerância do patrão porque precisava sustentar a mãe, o pai e a irmã de dezesseis anos. Com isso ele acabou por não ter vida própria, carregando nas costas o sustento da família.
O enredo é surreal e fantástico mas revela algo mais: Gregor não se pergunta por que essa metamorfose ocorreu. Ele tem preocupações de natureza prática como, por exemplo, que perderá o trem e chegará atrasado ao trabalho.
A metamorfose de Gregor trará mudanças também para a família. Antes, ele praticamente vivia para o trabalho enquanto os familiares se comportavam como parasitas, consumindo não apenas seu salário como também sua vida como indivíduo. Mas depois da metamorfose, Gregor passou a ser o parasita, fazendo com que seus pais e sua irmã tomassem a iniciativa de procurar um trabalho para garantir sua sobrevivência.
Uma passagem particularmente tocante, para mim, é aquele em que a irmã de Gregor toca violino para uns senhores que estavam hospedados na casa. Ao ouvir a música, Gregor se sente de tal forma atraído que sai de seu esconderijo. Ele observa que os hóspedes estão entediados com a música, mas ele não. Um pensamento vem à sua mente: “seria mesmo um animal, se a música o comovia àquele ponto?”
A obra permite diferentes abordagens e, em algum momento na vida adulta devemos reservar algumas horas para sua leitura. Li o livro em um único dia e sinto que futuramente vou lê-lo novamente.
Apenas se deveriam ler os livros que nos picam e que nos mordem.
Se o livro que lemos não nos desperta como
um murro no crânio, para que lê-lo?
(Franz Kafka)
.
A frase de abertura é a famosa: “Certa manhã, ao acordar após sonhos agitados, Gregor Samsa viu-se na sua cama, metamorfoseado num monstruoso inseto. ”
Gregor tinha um trabalho que considerava cansativo e entediante – era caixeiro-viajante. “Viajar dia após dia...ter de aguentar a canseira de andar sempre em viagem...comer mal e fora de hora...conhecer novas pessoas sem cessar e que nunca se tornam amistosas. ” Mas ele suportava tudo isso e ainda a arrogância e intolerância do patrão porque precisava sustentar a mãe, o pai e a irmã de dezesseis anos. Com isso ele acabou por não ter vida própria, carregando nas costas o sustento da família.
O enredo é surreal e fantástico mas revela algo mais: Gregor não se pergunta por que essa metamorfose ocorreu. Ele tem preocupações de natureza prática como, por exemplo, que perderá o trem e chegará atrasado ao trabalho.
A metamorfose de Gregor trará mudanças também para a família. Antes, ele praticamente vivia para o trabalho enquanto os familiares se comportavam como parasitas, consumindo não apenas seu salário como também sua vida como indivíduo. Mas depois da metamorfose, Gregor passou a ser o parasita, fazendo com que seus pais e sua irmã tomassem a iniciativa de procurar um trabalho para garantir sua sobrevivência.
Uma passagem particularmente tocante, para mim, é aquele em que a irmã de Gregor toca violino para uns senhores que estavam hospedados na casa. Ao ouvir a música, Gregor se sente de tal forma atraído que sai de seu esconderijo. Ele observa que os hóspedes estão entediados com a música, mas ele não. Um pensamento vem à sua mente: “seria mesmo um animal, se a música o comovia àquele ponto?”
A obra permite diferentes abordagens e, em algum momento na vida adulta devemos reservar algumas horas para sua leitura. Li o livro em um único dia e sinto que futuramente vou lê-lo novamente.
Apenas se deveriam ler os livros que nos picam e que nos mordem.
Se o livro que lemos não nos desperta como
um murro no crânio, para que lê-lo?
(Franz Kafka)
.
30 de abril de 2017
Li o livro e a pergunta que me surgiu imediatamente foi: o que fez com Gregor se transformasse em um inseto? Obviamente esta questão dá margem à inúmeras interpretações. Será que era o problema causado pelo trabalho em excesso e o controle que o personagem sofria no trabalho? Será que a sua relação de provedor com a família o fez se transforma-em um ser abjeto? De qualquer forma, a descrição das etapas vividas por Gregor que se sucederam à sua metamorfose são perturbadoras e fazem, de facto, pensarmos um pouco em nossa própria existência.
Só para terminar, a versão é em Português de Portugal, já no novo acordo ortográfico. Achei excelente a tradução, podem adquirir o livro sossegadamente.
Só para terminar, a versão é em Português de Portugal, já no novo acordo ortográfico. Achei excelente a tradução, podem adquirir o livro sossegadamente.
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