Avaliação de clientes
4,4 de 5 estrelas
154 classificações de cliente
-
O homem do castelo alto
- ›
-
Avaliação de clientes
- O homem do castelo alto
- ›
- Avaliação de clientes
Principal avaliação positiva
"Suponha que eles tivessem ganho. Como seria?"
10 de janeiro de 2016
Sempre gostei dos livros e filmes de ficção científica. Viagens no tempo e no espaço, tecnologias, universos paralelos, acho tudo isso muito interessante. Mas os livros e filmes que mais me conquistam são aqueles que, enquanto descrevem essas situações, ao mesmo tempo valorizam o lado humano dos personagens, de tal forma que as emoções se sobrepõem à futurologia.
Alguns exemplos – Laranja Mecânica, Uma Odisseia no Espaço, O Homem Ilustrado, Crônicas Marcianas, todos os da série Robôs de Asimov, entre outros.
No caso de O Homem do Castelo Alto (1962), o cenário sombrio em que os Aliados perdem a II Guerra após o ataque a Hiroshima, um mundo dividido entre Alemanha nazista e Japão, em que negros continuam escravos e judeus tentam se esconder sob identidades falsas, os dramas de vários personagens são analisados em detalhes. Todos têm conexão entre si e todos, de alguma maneira, convergem para um livro polêmico chamado “O Gafanhoto Torna-se Pesado”. Seu autor vive isolado num castelo no alto de uma colina.
Nesse livro, o autor descreve uma realidade em que a II Guerra não foi perdida pelos Estados Unidos. O tema desperta a atenção das pessoas e o livro acaba sendo proibido.
Outra influência constante na vida dos personagens é o livro I Ching, disseminado após a presença dos japoneses se impor. Alguns personagens não tomam qualquer decisão sem antes consultá-lo. O próprio autor declarou que ele mesmo fez várias consultas enquanto escrevia o livro.
O que há de interessante nesse enredo é um questionamento básico presente em quase toda obra de P. K. Dick: afinal, o que é a Realidade? Será que há uma outra Realidade alternativa a essa em que vivemos? Poderíamos alterar a nossa Realidade?
Recomendo ler e reler (foi o que eu fiz).
Alguns exemplos – Laranja Mecânica, Uma Odisseia no Espaço, O Homem Ilustrado, Crônicas Marcianas, todos os da série Robôs de Asimov, entre outros.
No caso de O Homem do Castelo Alto (1962), o cenário sombrio em que os Aliados perdem a II Guerra após o ataque a Hiroshima, um mundo dividido entre Alemanha nazista e Japão, em que negros continuam escravos e judeus tentam se esconder sob identidades falsas, os dramas de vários personagens são analisados em detalhes. Todos têm conexão entre si e todos, de alguma maneira, convergem para um livro polêmico chamado “O Gafanhoto Torna-se Pesado”. Seu autor vive isolado num castelo no alto de uma colina.
Nesse livro, o autor descreve uma realidade em que a II Guerra não foi perdida pelos Estados Unidos. O tema desperta a atenção das pessoas e o livro acaba sendo proibido.
Outra influência constante na vida dos personagens é o livro I Ching, disseminado após a presença dos japoneses se impor. Alguns personagens não tomam qualquer decisão sem antes consultá-lo. O próprio autor declarou que ele mesmo fez várias consultas enquanto escrevia o livro.
O que há de interessante nesse enredo é um questionamento básico presente em quase toda obra de P. K. Dick: afinal, o que é a Realidade? Será que há uma outra Realidade alternativa a essa em que vivemos? Poderíamos alterar a nossa Realidade?
Recomendo ler e reler (foi o que eu fiz).
49 pessoas acharam isso útil
Principal avaliação crítica
Decepcionante...
23 de abril de 2018
Primeiro, importa ressaltar: admiro profundamente Philip K. Dick.
Em seus contos, sobretudo, a escrita envolvente do autor fica patente; Philip K. Dick tem o mérito de transformar estranheza em familiaridade em poucas linhas. "O Homem do Castelo Alto", no entanto, não atendeu às expectativas. Fico com a sensação que uma ótima história se perdeu em um mar de possibilidades, quase todas melhores que as de fato escolhidas. O livro não tem lastro. Os personagens não cativam. O enredo é muito curto. O autor tinha faca e queijo em mãos para, desta vez, trabalhar a ficção a partir do passado. Ou do futuro do passado. Não conseguiu.
É impossível acertar sempre.
Em seus contos, sobretudo, a escrita envolvente do autor fica patente; Philip K. Dick tem o mérito de transformar estranheza em familiaridade em poucas linhas. "O Homem do Castelo Alto", no entanto, não atendeu às expectativas. Fico com a sensação que uma ótima história se perdeu em um mar de possibilidades, quase todas melhores que as de fato escolhidas. O livro não tem lastro. Os personagens não cativam. O enredo é muito curto. O autor tinha faca e queijo em mãos para, desta vez, trabalhar a ficção a partir do passado. Ou do futuro do passado. Não conseguiu.
É impossível acertar sempre.
9 pessoas acharam isso útil
Ocorreu um problema para filtrar as avaliações agora. Tente novamente mais tarde.
10 de janeiro de 2016
Sempre gostei dos livros e filmes de ficção científica. Viagens no tempo e no espaço, tecnologias, universos paralelos, acho tudo isso muito interessante. Mas os livros e filmes que mais me conquistam são aqueles que, enquanto descrevem essas situações, ao mesmo tempo valorizam o lado humano dos personagens, de tal forma que as emoções se sobrepõem à futurologia.
Alguns exemplos – Laranja Mecânica, Uma Odisseia no Espaço, O Homem Ilustrado, Crônicas Marcianas, todos os da série Robôs de Asimov, entre outros.
No caso de O Homem do Castelo Alto (1962), o cenário sombrio em que os Aliados perdem a II Guerra após o ataque a Hiroshima, um mundo dividido entre Alemanha nazista e Japão, em que negros continuam escravos e judeus tentam se esconder sob identidades falsas, os dramas de vários personagens são analisados em detalhes. Todos têm conexão entre si e todos, de alguma maneira, convergem para um livro polêmico chamado “O Gafanhoto Torna-se Pesado”. Seu autor vive isolado num castelo no alto de uma colina.
Nesse livro, o autor descreve uma realidade em que a II Guerra não foi perdida pelos Estados Unidos. O tema desperta a atenção das pessoas e o livro acaba sendo proibido.
Outra influência constante na vida dos personagens é o livro I Ching, disseminado após a presença dos japoneses se impor. Alguns personagens não tomam qualquer decisão sem antes consultá-lo. O próprio autor declarou que ele mesmo fez várias consultas enquanto escrevia o livro.
O que há de interessante nesse enredo é um questionamento básico presente em quase toda obra de P. K. Dick: afinal, o que é a Realidade? Será que há uma outra Realidade alternativa a essa em que vivemos? Poderíamos alterar a nossa Realidade?
Recomendo ler e reler (foi o que eu fiz).
Alguns exemplos – Laranja Mecânica, Uma Odisseia no Espaço, O Homem Ilustrado, Crônicas Marcianas, todos os da série Robôs de Asimov, entre outros.
No caso de O Homem do Castelo Alto (1962), o cenário sombrio em que os Aliados perdem a II Guerra após o ataque a Hiroshima, um mundo dividido entre Alemanha nazista e Japão, em que negros continuam escravos e judeus tentam se esconder sob identidades falsas, os dramas de vários personagens são analisados em detalhes. Todos têm conexão entre si e todos, de alguma maneira, convergem para um livro polêmico chamado “O Gafanhoto Torna-se Pesado”. Seu autor vive isolado num castelo no alto de uma colina.
Nesse livro, o autor descreve uma realidade em que a II Guerra não foi perdida pelos Estados Unidos. O tema desperta a atenção das pessoas e o livro acaba sendo proibido.
Outra influência constante na vida dos personagens é o livro I Ching, disseminado após a presença dos japoneses se impor. Alguns personagens não tomam qualquer decisão sem antes consultá-lo. O próprio autor declarou que ele mesmo fez várias consultas enquanto escrevia o livro.
O que há de interessante nesse enredo é um questionamento básico presente em quase toda obra de P. K. Dick: afinal, o que é a Realidade? Será que há uma outra Realidade alternativa a essa em que vivemos? Poderíamos alterar a nossa Realidade?
Recomendo ler e reler (foi o que eu fiz).
16 de maio de 2016
COMPRE ESSE LIVRO SEM MEDO!
A começar pela edição que é bem feita, o livro é pequeno e fino, ou seja, dá pra levar em todos os lugares.
Eu só não recomendo o livro pra quem tem pressa de ler, pois é uma leitura que deve ser feita sem pressa. As ações acontecem rápidas, e eu levei algumas páginas pra me situar quem era quem, mas nada que prejudicasse minha leitura.
A história é incrível, o ambiente criado por Dick é estranhamente desejado, pois a forma como tudo é descrito, faz com que você se sinta parte de tudo. Foi meu primeiro livro do Dick, e realmente me surpreendi com a mensagem e a ficção que o livro consegue construir tão rapidamente.
A começar pela edição que é bem feita, o livro é pequeno e fino, ou seja, dá pra levar em todos os lugares.
Eu só não recomendo o livro pra quem tem pressa de ler, pois é uma leitura que deve ser feita sem pressa. As ações acontecem rápidas, e eu levei algumas páginas pra me situar quem era quem, mas nada que prejudicasse minha leitura.
A história é incrível, o ambiente criado por Dick é estranhamente desejado, pois a forma como tudo é descrito, faz com que você se sinta parte de tudo. Foi meu primeiro livro do Dick, e realmente me surpreendi com a mensagem e a ficção que o livro consegue construir tão rapidamente.
22 de abril de 2017
Acabei ontem a noite, lendo entre outros livros mas sem perder de vista este tendo minha predileção pelo assunto transversal da obra que é o Oráculo chinês. A premissa em si é interessantíssima, já conhecida pela série original da Amazon, uma realidade alternativa onde a Segunda Guerra foi perdida para o Eixo e os Estados Unidos está dividido em duas metades - uma, costa oeste, controlada pelo Japão ("os bonzinhos") e outra pela Alemanha ("os malvadões"). Alguns pontos que me interesseram especialmente além do uso do I Ching pelo autor:
A cultura americana tem um valor inerente que fica subentendido pelo interesse vivo que os colecionadores tem nas antiguidades americanas, e elevado ao máximo na digressão de um mundo onde a cultura americana tenha desaperecido - um
ponto a favor na eterna discussão ame/odeio os USA.
Nada é preto no branco, por isso as aspas na descrição das potencias mundiais, em P.K.D. Nada. E qualquer asserção sobre a realidade está em constante questionamento.
Seu conhecimento de conceitos filosóficos tanto orientais quanto ocidentais é muito versátil. Os personagens são muito bem construídos e a trama não é monótona. Não à toa inspirou a série de mesmo nome.
Poderia falar muito mais, mas esse é m,eu primeiro P.K.D. e eu li ontem, então ainda falta aquele distanciamento inspirador. Recomendo a quem gosta de distopias, metalinguagem e tramas intrigantes.
A edição kindle está maravilhosa e tem umas sugestões da editora no final.
A cultura americana tem um valor inerente que fica subentendido pelo interesse vivo que os colecionadores tem nas antiguidades americanas, e elevado ao máximo na digressão de um mundo onde a cultura americana tenha desaperecido - um
ponto a favor na eterna discussão ame/odeio os USA.
Nada é preto no branco, por isso as aspas na descrição das potencias mundiais, em P.K.D. Nada. E qualquer asserção sobre a realidade está em constante questionamento.
Seu conhecimento de conceitos filosóficos tanto orientais quanto ocidentais é muito versátil. Os personagens são muito bem construídos e a trama não é monótona. Não à toa inspirou a série de mesmo nome.
Poderia falar muito mais, mas esse é m,eu primeiro P.K.D. e eu li ontem, então ainda falta aquele distanciamento inspirador. Recomendo a quem gosta de distopias, metalinguagem e tramas intrigantes.
A edição kindle está maravilhosa e tem umas sugestões da editora no final.
23 de abril de 2018
Primeiro, importa ressaltar: admiro profundamente Philip K. Dick.
Em seus contos, sobretudo, a escrita envolvente do autor fica patente; Philip K. Dick tem o mérito de transformar estranheza em familiaridade em poucas linhas. "O Homem do Castelo Alto", no entanto, não atendeu às expectativas. Fico com a sensação que uma ótima história se perdeu em um mar de possibilidades, quase todas melhores que as de fato escolhidas. O livro não tem lastro. Os personagens não cativam. O enredo é muito curto. O autor tinha faca e queijo em mãos para, desta vez, trabalhar a ficção a partir do passado. Ou do futuro do passado. Não conseguiu.
É impossível acertar sempre.
Em seus contos, sobretudo, a escrita envolvente do autor fica patente; Philip K. Dick tem o mérito de transformar estranheza em familiaridade em poucas linhas. "O Homem do Castelo Alto", no entanto, não atendeu às expectativas. Fico com a sensação que uma ótima história se perdeu em um mar de possibilidades, quase todas melhores que as de fato escolhidas. O livro não tem lastro. Os personagens não cativam. O enredo é muito curto. O autor tinha faca e queijo em mãos para, desta vez, trabalhar a ficção a partir do passado. Ou do futuro do passado. Não conseguiu.
É impossível acertar sempre.
20 de novembro de 2014
K.Dick é sempre ótimo. Essa visão de um mundo onde o eixo venceu é aterradora. Recomendo para todos como também recomendo qualquer título da ALEPH que está de parabéns por relançar títulos fantásticos de ficção científica que é extremamente desprezada no Brasil. Talvez ai a explicação de sermos o que somos.
16 de fevereiro de 2019
A ideia do livro é muito boa, mas foi desenvolvida de uma forma um tanto açodada e confusa. Há muitos termos em alemão que dificultam bastante a leitura e me levaram a me perder dentro da história. Tive que voltar várias vezes para me reconectar à narrativa. Os personagens são interessantes, contudo, não foram muito bem explorados.
Apesar desses aspectos negativos, no geral, o resultado foi bom. O que mais me atraiu foi o questionamento despertado no leitor sobre o que seria a realidade (ou qual seria). As referências à coexistência de realidades distintas são sutis, e é preciso muita atenção para perceber essa intenção do autor (ao menos, foi assim que entendi). O final é meio frustrante, pois ficam várias pontas soltas, com situações mal resolvidas e personagens esquecidos.
Mesmo assim, é uma leitura que vale a pena.
Apesar desses aspectos negativos, no geral, o resultado foi bom. O que mais me atraiu foi o questionamento despertado no leitor sobre o que seria a realidade (ou qual seria). As referências à coexistência de realidades distintas são sutis, e é preciso muita atenção para perceber essa intenção do autor (ao menos, foi assim que entendi). O final é meio frustrante, pois ficam várias pontas soltas, com situações mal resolvidas e personagens esquecidos.
Mesmo assim, é uma leitura que vale a pena.
23 de maio de 2019
Que livro! Esotérico? Depende. Um efeito parallax... os personagens são muito bem construídos - com suas falhas de caráter, dúvidas e vontades. Vemos uma sociedade formal e falsa, sob domínio do Japão no pós-guerra. Uma Alemanha que se corrói por dentro, a partir de suas lutas pelo poder da cúpula governante. E tudo isso porque os Aliados perderam a guerra. Perderam mesmo? E que caminho seguir? O Caminho, wu wei, o Tao, o Tratado das Mutações. Não é apenas um oráculo que substitui a decisão dos personagens, é um ente por si só. PKD não só é um mestre no enredo, e o final aberto é uma benção quanto ao desfecho, mas possui ainda mais maestria ao compor os personagens.
Recomendo muito.
Recomendo muito.
O final da obra faz com que o leitor fique com um verdadeiro nó em sua cabeça... Qual é a realidade afinal?
16 de setembro de 2018Mais uma vez, uma obra muito bem escrita, que prende a atenção do leitor e que deixa uma sensação de "quero mais" quando vai se chegando as últimas páginas... A marca de Philip K. Dick em questionar a realidade aparece forte nessa narrativa.
O que mais me chamou a atenção é que distopia foi constituída com uma base muito sólida, em que Dick compôs os personagens e o ambiente mundial, pós-vitória do Eixo na Segunda Guerra, com muita vivacidade e realismo.
Os medos, os anseios e os sonhos dos personagens são incrivelmente vigorosos, fazendo com que o leitor consiga criar a imagem de todos eles. Sempre que surgia o Sr. Tagomi, por exemplo, vinha a minha mente o ator Kensaku Watanabe, do filme "A Origem".
Foi realmente impressionante imaginar/construir as imagens das cenas presentes no livro! A obra é densa e permite isso!
O final é decerto surpreendente e inconclusivo: será que a realidade é tudo aquilo que lemos no "O Homem Do Castelo Alto" ou a realidade está no subconto "O Gafanhoto Torna-se Pesado"? Ou as duas realidades são verdadeiras? Se sim, será que são universos paralelos?
P.S: Para quem gosta do ensinamento Taoista, o livro é um prato cheio, pois o aborda em todos os momentos, via o I Ching ou Livro das Mutações.
Leia e tire suas próprias conclusões! Nota 10/10!
O que mais me chamou a atenção é que distopia foi constituída com uma base muito sólida, em que Dick compôs os personagens e o ambiente mundial, pós-vitória do Eixo na Segunda Guerra, com muita vivacidade e realismo.
Os medos, os anseios e os sonhos dos personagens são incrivelmente vigorosos, fazendo com que o leitor consiga criar a imagem de todos eles. Sempre que surgia o Sr. Tagomi, por exemplo, vinha a minha mente o ator Kensaku Watanabe, do filme "A Origem".
Foi realmente impressionante imaginar/construir as imagens das cenas presentes no livro! A obra é densa e permite isso!
O final é decerto surpreendente e inconclusivo: será que a realidade é tudo aquilo que lemos no "O Homem Do Castelo Alto" ou a realidade está no subconto "O Gafanhoto Torna-se Pesado"? Ou as duas realidades são verdadeiras? Se sim, será que são universos paralelos?
P.S: Para quem gosta do ensinamento Taoista, o livro é um prato cheio, pois o aborda em todos os momentos, via o I Ching ou Livro das Mutações.
Leia e tire suas próprias conclusões! Nota 10/10!
12 de dezembro de 2019
Finalizada a leitura de "O homem do castelo alto". Gostei, mas ficou aquém do que imaginava para a obra. A propaganda foi maior do que o entregue pelo autor. Philip K. Dick, em suma, não me surpreendeu.
Basicamente a sensação que fica é que o livro não entrega totalmente o que promete, a história se passa nos Estados Unidos do Atlântico, os EUA dominado pelos japoneses, aliados dos nazistas alemães. Há muito mais aqui de um Japão subdesenvolvido e subserviente à Alemanha, do que do império hitlerista em si.
A trama se passa todo sob um aspecto geopolítico confuso, não fica totalmente claro aquilo Philip K. Dick propôs com seu roteiro transladado na trama do livro. Os personagens principais, 4 ao menos, são bem explorados e delineados, disso não se reclama; mas o contexto que os envolvem, poucas linhas se fazer perceber claramente para além do terreno comum.
O livro se propõe a uma distopia, no entanto, não entrega exatamente isso. Se lermos "1984" , "Nós" , "O amor de olhos fechados" , e lermos "O Homem do castelo alto", ficará a dúvida sobre se esse último é um livro de contos ou uma distopia ao padrão século XX.
Não estou dizendo que a obra é ruim, pelo contrário, ela prende sua atenção e oferece varios enredos nos quais se apegar. Apenas não é um livro que descreverá de fato como poderia ter sido se o Eixo tivesse vencido. A pretensão que está na capa, e o fracasso que está no fim da obra (sem spoilers).
A edição da Editora Aleph, por sua via, está sensacional, nada a reclamar da editoração em si, aqui se inclui: tradução, revisão e diagramação. A capa é o trunfo comercial do livro. Esse eu verdadeiramente comprei pela capa e pela proposta; e se a proposta me decepcionou, a capa não cometeu o mesmo pecado. Se me pedissem uma nota para a obra, eu daria um 7,0. E lembrando, ninguém precisa concordar comigo.
Tomara que outras obras de Dick me cativem mais.
Basicamente a sensação que fica é que o livro não entrega totalmente o que promete, a história se passa nos Estados Unidos do Atlântico, os EUA dominado pelos japoneses, aliados dos nazistas alemães. Há muito mais aqui de um Japão subdesenvolvido e subserviente à Alemanha, do que do império hitlerista em si.
A trama se passa todo sob um aspecto geopolítico confuso, não fica totalmente claro aquilo Philip K. Dick propôs com seu roteiro transladado na trama do livro. Os personagens principais, 4 ao menos, são bem explorados e delineados, disso não se reclama; mas o contexto que os envolvem, poucas linhas se fazer perceber claramente para além do terreno comum.
O livro se propõe a uma distopia, no entanto, não entrega exatamente isso. Se lermos "1984" , "Nós" , "O amor de olhos fechados" , e lermos "O Homem do castelo alto", ficará a dúvida sobre se esse último é um livro de contos ou uma distopia ao padrão século XX.
Não estou dizendo que a obra é ruim, pelo contrário, ela prende sua atenção e oferece varios enredos nos quais se apegar. Apenas não é um livro que descreverá de fato como poderia ter sido se o Eixo tivesse vencido. A pretensão que está na capa, e o fracasso que está no fim da obra (sem spoilers).
A edição da Editora Aleph, por sua via, está sensacional, nada a reclamar da editoração em si, aqui se inclui: tradução, revisão e diagramação. A capa é o trunfo comercial do livro. Esse eu verdadeiramente comprei pela capa e pela proposta; e se a proposta me decepcionou, a capa não cometeu o mesmo pecado. Se me pedissem uma nota para a obra, eu daria um 7,0. E lembrando, ninguém precisa concordar comigo.
Tomara que outras obras de Dick me cativem mais.
12 de junho de 2017
Que ideia ótima Philip K. Dick teve para o livro, só teve um problema, ficou só na ideia mesmo.
O livro todo dá a impressão de que os personagens estão perdidos e não sabem o que sentem e o que estão vivendo. Quando o livro parece que vai melhorar a história termina sem nexo algum.
Eu esperava mais.
O livro todo dá a impressão de que os personagens estão perdidos e não sabem o que sentem e o que estão vivendo. Quando o livro parece que vai melhorar a história termina sem nexo algum.
Eu esperava mais.
