Principal avaliação positiva
5,0 de 5 estrelasMUITO BOM
Avaliado no Brasil em 12 de junho de 2017
Os fãs de Harlan Coben não se decepcionarão com essa trama de suspense de final surpreendente. Quando um capítulo chega ao fim, deixa no ar aquele choque que faz com que o leitor não queira parar de ler. Isso deixa o leitor pregado no livro, é uma boa técnica e nunca falha.
A capa do livro não tem muito a ver com o conteúdo. É só comparar com a versão americana, que faz mais sentido com o enredo. Também não gostei muito do título em português.
Vamos resumir sem revelar muito: a personagem principal é Maya, uma ex-capitã do exército americano, piloto de helicóptero, que servia no Iraque. Mas um trágico acontecimento fez com que ela fosse afastada das forças armadas e agora trabalha como instrutora de voo.
No início do livro, ela está no funeral de seu marido, atingido por 3 disparos durante um assalto. Quatro meses antes, sua irmã fora assassinada, deixando um marido e dois filhos adolescentes.
Preocupada com a situação, sua amiga Eileen a convence a instalar uma câmera escondida na sala de estar. Depois de alguns dias, ao verificar as imagens capturadas pela câmera, Maya leva um choque: brincando com sua filhinha de 2 anos, quem aparece? Seu falecido marido!
Ela então decide investigar sozinha, não conta nada à polícia nem à família do marido. Aliás, é bom lembrar, a família de Joe é muito rica e poderosa. E dezessete anos antes, houve outra morte trágica na família: o irmão caçula de Joe caiu da beirada do iate da família. E antes ainda, seu colega de quarto na universidade também teve uma morte trágica.
Enfim, Maya terá que revirar todo o passado da família, com muito cuidado porque tudo leva a crer que escondem algo tenebroso. Ou então ela está completamente louca e tendo alucinações.
“A arma que matou seu marido foi a mesma que matou sua irmã”
Achei esse um dos melhores livros do autor. Recomendo.