Amazon.com.br:Avaliação de clientes: Impasses da democracia no Brasil

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4 de fevereiro de 2019

Leitura obrigatória para quem deseja se aprofundar na análise política do governo Lula e Dilma e os movimentos de 2013 e 2015. Análise critica e imparcial do período e seu significados para a histórica de nosso país.

1 pessoa achou isso útil

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Shayonara

ÓTIMO!!!!

12 de junho de 2016

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Livro que retrata muito bem os últimos três anos do Brasil fazendo uma ligação fundamental com a Constituinte de 1988. Leitura indispensável para entender o que estamos passando.

3 pessoas acharam isso útil

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Livro imperdível

12 de junho de 2016

Formato: eBook KindleCompra verificada

Excelente obra que analisa com maestria a situação política atual do nosso país. Aquisição e leitura obrigatórias. Livro muito bom.

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Marciano

Excelente.

16 de junho de 2016

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Este livro é excelente. Aconselho a todos aqueles que se interessam em estudar temas relacionadas a democracia e a realidade brasileira que adquiram. Não irão se arrepender. Excelente compra.

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Cliente Amazon

bom

1 de março de 2017

Formato: Capa comumCompra verificada

Livro de ótima qualidade. Capa resistente e dura, papel bom e de qualidade otima. Letra num tamanho bom e super legivel.

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Rafael Rocha Watanabe

Boa leitura sobre Democracia...

8 de junho de 2016

Formato: eBook KindleCompra verificada

Não conhecia o autor, em uma breve pesquisa antes da leitura constatei sua inclinação a "esquerda", o que me deixou receoso, porém a obra se mostrou em sua maior parte imparcial, objetiva e enriquecedora, apesar de descordar do autor em certos aspectos e considerar que ele poupa o PT das merecidas críticas, traz ótimas analises e informações importantes do atual cenário. Ótimo para quem busca se politizar!

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Leonardo Avritzer

Resenha impasses da democracia no Brasil

22 de maio de 2016

Formato: Capa comum

Impasses da Democracia Brasileira
Semana passada foi lançado, em Brasília, o mais recente livro do cientista político Leonardo Avritzer, intitulado “Impasses da Democracia no Brasil”.
O livro, escrito há alguns meses, não trata do processo de impeachment da Presidente da República no Congresso Nacional, mas antecipa a crise que vivemos hoje. Ao contrário de boa parte das publicações que ocupam as prateleiras de novidades das nossas livrarias, e que não passam de propaganda direcionada para reforçar as crenças de um ou outro segmento da sociedade, o livro de Leonardo Avritzer coloca o momento político atual em uma perspectiva temporal mais ampla, e assim contribui para explicar como chegamos na situação atual. Ajuda no diagnóstico e também no prognóstico, ao propor uma reflexão menos apaixonada e mais sofisticada sobre a democracia brasileira.
De Volta para o Futuro
O livro de Avritzer mostra que os impasses da democracia brasileira não surgiram na atual crise. Suas origens remontam ao processo de democratização brasileira e aos acordos institucionais que deram origem ao chamado “presidencialismo de coalizão”.
Quando cunhado por Sérgio Abranches, em 1988, o conceito “presidencialismo de coalizão” referia-se à necessidade do Poder Executivo de organizar grandes coalizões para garantir a governabilidade. Na visão de Abranches, esse sistema seria inerentemente instável.
No entanto, boa parte da literatura que se seguiu a essa análise enfatizou justamente o contrário, ou seja, a capacidade dos atores políticos para montar coalizões relativamente estáveis. Os governos de Fernando Henrique Cardoso e, posteriormente, de Luiz Ignacio Lula da Silva, serviram como prova. De fato, nesse período o Poder Executivo demonstrou alta capacidade para aprovar suas iniciativas no Congresso Nacional, o que parecia confirmar que era possível alcançar a estabilidade mesmo em um contexto de elevada fragmentação partidária.
No entanto, o livro de Avritzer propõe refletir sobre os custos da governabilidade baseada no presidencialismo de coalizão, mesmo em contextos em que o Poder Executivo consegue maiorias estáveis no Congresso Nacional. Governabilidade, de acordo com o autor, não pode ser entendida apenas a partir dos resultados de votações no Congresso, mas também a partir da legitimidade do processo decisório frente à opinião pública.
Essa ampliação da noção de governabilidade permite enxergar um impasse fundamental da democracia brasileira: o processo de negociação entre os Poderes Executivo e Legislativo é importante para garantir governabilidade, mas envolve trocas de cargos e recursos que são vistos com muita desconfiança pela opinião pública.
Nos últimos anos, argumenta Avritzer, os custos do presidencialismo de coalizão têm aumentado, devido à crescente fragmentação partidária no Congresso Nacional e às também crescentes tensões (e contradições) entre o programa de governo proposto pelo Executivo no momento eleitoral e a agenda política implementada posteriormente, a partir das negociações com a base de apoio no Congresso.
Nesse sentido, os impasses da democracia brasileira não serão resolvidos com o impeachment da Presidente da República. Pelo contrário: tendem a se aguçar, à medida em que há uma expectativa de que a mudança no comando presidencial resolva problemas que não irá resolver.
Pode até ser que tenhamos um período de certa estabilidade, durante o qual o Poder Executivo conseguirá aprovar suas iniciativas no Congresso Nacional. No entanto, as dificuldades que já estão sendo enfrentadas por Michel Temer para propor um Ministério mais enxuto e formado por “notáveis”, mostram que será difícil para um novo governo cumprir com as expectativas de mudança da população. Faltou combinar com os partidos políticos que estão apoiando o impeachment no Congresso Nacional e que esperam ser recompensados por isso.
A pergunta de Leonardo Avritzer continuará assombrando a democracia brasileira: a que custo?

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