O segundo livro da trilogia Iskari traz como novos protagonistas os nossos já conhecidos Dax, irmão da Asha, e sua esposa Roa, uma nativa do território que permanece sob o domínio de Firgaard. Os livros apesar de serem no mesmo universo são independentes, não havendo assim a necessidade de ter lido o anterior.
O livro é intercalado com narrações do passado e do tempo real, te levando a conhecer a história de Dex, Roa e Essie; o que levou Roa a culpar Dex pela morte da irmã, e a entender essa ligação tão forte entre as duas.
Roa enxerga Dex como alguém fraco e inútil. É visível que tanto ressentimento interfere no seu julgamento, porém, as atitudes de Dax são realmente confusas, mas é só até a verdadeira personalidade dele vir a tona.
Roa como nativa, não é bem vista pela Corte, contudo seu objetivo ali não é cair nas graças de um círculo tão duvidoso, é sim lutar para que seu povo possa se livrar de um domínio abusivo e passe a viver com dignidade, e não em extrema miséria.
Roa também guarda um desejo profundo, que é o de trazer sua irmã gêmea de volta a vida. A alma de Essie permanece aprisionada no corpo de um falcão branco que vive empoleirado nos ombros e Roa. E para conseguir o que mais deseja, Roa fará de tudo e pagará o preço mais alto, mesmo que tenha que se aliar ao inimigo e trair o seu rei.
Por muitas vezes eu sentir vontade de dar uns bons tapas na protagonista por não aceitar suas decisões, por ela não ver o que estava tão claro na sua frente, e principalmente, por essa obsessão que ela tinha pela irmã, por seu egoísmo em não aceitar a sua morte e deixar que seu espírito fosse livre.
Dax, apesar de parecer um personagem fútil, vai provar o quanto ele foi perspicaz e sagaz desde o primeiro livro.
Eu sempre achei mesmo que havia muito mais do que o rei-dragão nos mostrava. Roa, é uma personagem humana e determinada, propensa a cometer erros, mas também capaz de se redimir e fazer as escolhas certas antes do fim.
Os dois juntos são a cereja do bolo, e no meio do melhor glacê que existe!
Gostei das fábulas do povo nativo, da forma como foram cuidadosamente inseridas na história, dos jogos políticos e intrigas da corte. Sentir falta dos dragões e do Torwin, mas há uma melhoria considerável aqui em relação a trama e aos personagens do primeiro livro.
A Rainha Aprisionada conseguiu me ganhar desde a primeira página. Não há tantos pontos previsíveis e é realmente muito tocante a narrativa da autora.
Aprendemos que a pior parte de perdermos alguém que amamos são as lembranças, não as ruins, mas as boas. E que por mais difícil que isso seja, devemos aceitar a perda mesmo que ela nos parta em milhões de pedaços. Porque o amor não pode ser quebrado, nem mesmo pela morte, e está tudo bem se existirem diferentes destinos e finais.
Foi um livro que me divertiu, me encantou, me emocionou e conquistou um espaço especial no meu coração. Vez ou outra ainda me pego pensando nele, e tenho muita vontade de voltar a esse mundo tão intenso e tão cheio de coisas que deveriam existir.
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